Fake news religiosas contra Lula aumentam 1.000% no Facebook

Não é impressão: fake news religiosas para atacar Lula aumentaram 1.000% no Facebook em apenas uma semana. Conheça e espalhe a verdade.

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Os dados sobre o aumento de fake news estão piorando. Isso mostra que combater informações falsas ou deturpadas é uma das principais tarefas a ser realizada ao longo desse período eleitoral. É o que confirma em matéria de hoje (22) o Yahoo! Notícias.

O texto assinado por Camila Xavier informa que “houve um aumento de 1.076% no número de publicações no Facebook mencionando “Lula” juntamente com quaisquer das seguintes palavras-chave: “Deus”, “igrejas”, “família” ou “famílias”” somente entre 12 e 18 de agosto. Como se pode imaginar, há indicações que os índices continuaram aumentando nos dias que se seguiram.

Fake news religiosas contra Lula aumentam 1.000% no Facebook

Posts que atacam diretamente Lula pularam de 450 para 5.500

Divulgadas por opositores políticos do PT, como o deputado e pastor Marco Feliciano (PL), as fake news são “teleguiadas”, ou seja, pensadas especificamente para atingir um determinado setor do eleitorado — nesse caso, os eleitores evangélicos. Feliciano está sendo processado pelas mentiras que conta — e que já desmentimos! — entre elas ele mente que Lula fecharia igrejas, buscaria redefinir a família ou mesmo pautaria o comportamento dos pastores com relação à comunidade LGBTQIA+. 

Desmentir fake news é um dos principais objetivos do Verdade na Rede. Desmentiremos fakes tantas vezes vezes quantas forem necessárias. E sempre apresentaremos os fatos: Lula não vai fechar igrejas, Lula não persegue os evangélicos, Lula não vai tomar sua casa, Lula defende as mulheres e Lula é cristão. Foi ele que, em seu governo, sancionou a Lei de Liberdade Religiosa, garantido um direito constitucional de todos os cidadãos. Também foi Lula que autorizou a criação do Dia Nacional da Marcha para Jesus. 

Fake news religiosas: as frases atribuídas a Lula não foram ditas por ele

A reportagem do Yahoo! cita, ainda, que esse trabalho é feito por diversas agências de checagem de notícias, como a Lupa e a Aos Fatos. Citaram, também, o nosso trabalho: “Uma publicação no site do ex-presidente buscou desmentir boatos segundo os quais ele supostamente perseguiria evangélicos. O texto reforça que “o ex-presidente defende a liberdade de culto para todos”.”

Já a Folha de S. Paulo publicou ontem (21) matéria de Cristina Tardáguila em que a jornalista afirma como é custosa a atividade de combater fake news: um trabalho que requer é enorme o gasto de “tempo, neurônio e dinheiro”. Em contrapartida, diz, “ainda é fácil, barato e rápido criar e difundir narrativas enganosas —mesmo as que possam colocar em risco o processo eleitoral”. 

As iniciativas de combate à fake news estão crescendo

A Folha também lista uma série de iniciativas que visam limpar o debate e facilitar o trabalho de checagem, como o “Fake Dói” do Vero Instituto, o “Jogo Limpo” do International Center for Journalists (ICFJ), O Escriba para Jornalistas, do Aos Fatos, o BotPonto do Núcleo Jornalismo, dentre outros. 

A cada dia mais jornalistas estão ativamente combatendo as fake news diárias de Bolsonaro e sua trupe. Além disso, a sociedade civil também está contribuindo cada vez mais: seja denunciando a notícia falsa no formulário do Verdade na Rede, seja denunciando nas próprias plataformas (aprenda como aqui) ou, principalmente, não ficando passivo em seu círculo familiar e social. Faça o mesmo. Se receber alguma mensagem enganosa, desminta, converse com quem te enviou e espalhe a verdade. 

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