Os dados sobre o aumento de fake news estão piorando. Isso mostra que combater informações falsas ou deturpadas é uma das principais tarefas a ser realizada ao longo desse período eleitoral. É o que confirma em matéria de hoje (22) o Yahoo! Notícias.
O texto assinado por Camila Xavier informa que “houve um aumento de 1.076% no número de publicações no Facebook mencionando “Lula” juntamente com quaisquer das seguintes palavras-chave: “Deus”, “igrejas”, “família” ou “famílias”” somente entre 12 e 18 de agosto. Como se pode imaginar, há indicações que os índices continuaram aumentando nos dias que se seguiram.
Posts que atacam diretamente Lula pularam de 450 para 5.500
Divulgadas por opositores políticos do PT, como o deputado e pastor Marco Feliciano (PL), as fake news são “teleguiadas”, ou seja, pensadas especificamente para atingir um determinado setor do eleitorado — nesse caso, os eleitores evangélicos. Feliciano está sendo processado pelas mentiras que conta — e que já desmentimos! — entre elas ele mente que Lula fecharia igrejas, buscaria redefinir a família ou mesmo pautaria o comportamento dos pastores com relação à comunidade LGBTQIA+.
Desmentir fake news é um dos principais objetivos do Verdade na Rede. Desmentiremos fakes tantas vezes vezes quantas forem necessárias. E sempre apresentaremos os fatos: Lula não vai fechar igrejas, Lula não persegue os evangélicos, Lula não vai tomar sua casa, Lula defende as mulheres e Lula é cristão. Foi ele que, em seu governo, sancionou a Lei de Liberdade Religiosa, garantido um direito constitucional de todos os cidadãos. Também foi Lula que autorizou a criação do Dia Nacional da Marcha para Jesus.
Fake news religiosas: as frases atribuídas a Lula não foram ditas por ele
A reportagem do Yahoo! cita, ainda, que esse trabalho é feito por diversas agências de checagem de notícias, como a Lupa e a Aos Fatos. Citaram, também, o nosso trabalho: “Uma publicação no site do ex-presidente buscou desmentir boatos segundo os quais ele supostamente perseguiria evangélicos. O texto reforça que “o ex-presidente defende a liberdade de culto para todos”.”
Já a Folha de S. Paulo publicou ontem (21) matéria de Cristina Tardáguila em que a jornalista afirma como é custosa a atividade de combater fake news: um trabalho que requer é enorme o gasto de “tempo, neurônio e dinheiro”. Em contrapartida, diz, “ainda é fácil, barato e rápido criar e difundir narrativas enganosas —mesmo as que possam colocar em risco o processo eleitoral”.
As iniciativas de combate à fake news estão crescendo
A Folha também lista uma série de iniciativas que visam limpar o debate e facilitar o trabalho de checagem, como o “Fake Dói” do Vero Instituto, o “Jogo Limpo” do International Center for Journalists (ICFJ), O Escriba para Jornalistas, do Aos Fatos, o BotPonto do Núcleo Jornalismo, dentre outros.
A cada dia mais jornalistas estão ativamente combatendo as fake news diárias de Bolsonaro e sua trupe. Além disso, a sociedade civil também está contribuindo cada vez mais: seja denunciando a notícia falsa no formulário do Verdade na Rede, seja denunciando nas próprias plataformas (aprenda como aqui) ou, principalmente, não ficando passivo em seu círculo familiar e social. Faça o mesmo. Se receber alguma mensagem enganosa, desminta, converse com quem te enviou e espalhe a verdade.
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