Gás de cozinha a R$ 35? Bolsonaro descumpriu promessa e botijão chega a custar quatro vezes mais

Bolsonaro prometeu reduzir o preço do botijão, mas ele já aumentou mais de R$ 42 no seu governo. Com Lula, o preço do gás de cozinha subiu apenas R$ 8 reais em 8 anos

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Em doze meses, o gás de cozinha acumulou alta acima de 20%, o dobro da inflação geral registrada no período pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o gás encanado acumula alta de 26,29%, e o gás de botijão, de 21,36%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, fechou em julho com alta de 10,07% no mesmo intervalo de tempo.

Com isso, o preço médio nacional do botijão ficou em R$ 111,75, mas chega a custar até R$ 160 em algumas regiões do país. O valor é quatro vezes superior aos R$ 35 que o presidente Jair Bolsonaro, em campanha em 2018, prometeu que o item custaria no seu governo. Prometeu e não cumpriu, ou mentiu.

À época, o então candidato considerou um absurdo o preço do gás – em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, que garantiu reduzir pela metade o valor do botijão. Botijão a R$ 35 é mais uma mentira do governo que não se importa com o povo.

O preço do gás de cozinha subiu apenas R$ 8 reais em 8 anos de governos Lula. Com Bolsonaro, já é mais de R$ 42

A política econômica do desgoverno Bolsonaro corrói ano a ano o rendimento dos trabalhadores. Com o segundo menor salário mínimo entre os países da OCDE, o poder de compra do brasileiro foi drasticamente afetado.

Em plena crise econômica mundial, em 2008, quando Lula era presidente, um salário mínimo comprava 12,57 botijões de gás. O botijão custava R$ 33 e o gasto com esse item correspondia a 7,95% do salário mínimo.

Em 2015, na gestão da presidenta Dilma Rousseff, o salário-mínimo comprava 17,51 botijões – um botijão correspondia a 5,71% do salário mínimo, o preço do botijão era R$ 45.

No governo Bolsonaro, com o gás atingindo o valor recorde de R$ 160, o salário mínimo compra apenas 7,57 botijões. Mais de 13% da renda do trabalhador destinada a apenas um item.

Em oito anos de governo Lula o botijão de gás sofreu um aumento de 29%. Em janeiro de 2003 custava R$ 29,53 e ao final de 2010 estava em R$ 38,15. A diferença é gritante quando se compara com o aumento do item no governo atual. Em 3 anos e meio de governo, o gás saiu dos R$ 69,41 em janeiro de 2019 para R$ 111,75 em julho deste ano. Inacreditáveis 61% de aumento.

Ninguém aguenta mais o Bolsonaro!