Para reverter a venda da área de Carcará, no Pré-Sal, à norueguesa Statoil, a Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo) promete ir à Justiça para questionar o valor de US$ 2,5 bilhões da transação.
“Pela experiência de geólogos e especialistas que já trabalharam com o pré-sal, a área de Carcará pode ter mais petróleo do que o anunciado”, afirma João César de Freitas, presidente da Federação.
A negociação, anunciada pela Petrobras no dia 29 de julho e considerada pela categoria uma “depredação do patrimônio dos brasileiros”, foi a primeira transação envolvendo reservas do Pré-Sal desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. A operação faz parte do programa de venda de ativos da campanhia para enfrentar a crise.
A Febrageo, que representa 18 associações profissionais de geólogos e os sindicatos da categoria de Minas Gerais e São Paulo, defende que a “’Lei da Partilha’ foi, é e continuará sendo o fiel da balança, pois garante a preservação da Soberania Nacional no curto, médio e longo prazos.”
“Fica cada vez mais claro, que os adversários da “Lei de Partilha” e dos interesses nacionais estão se aproveitando de um cenário atual de incertezas econômicas no Setor Mundial de Óleo & Gás, como pretexto para pactuar e defender interesses difusos, que nada acrescentam às estratégias de saneamento e retomada das atividades produtivas e do crescimento econômico pautadas sobre um de nossos maiores patrimônios nacionais – a Petrobras”, afirma a Federação.
{Via Brasil 247}