Igreja Universal desrespeita evangélicos e usa jornais e TV para espalhar fake news sobre Lula e seus apoiadores. Não caia nessa!

Ao menos desde fevereiro deste ano, a Igreja Universal tem usado as versões impressas e online de seu jornal para espalhar mentiras a respeito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus apoiadores e desrespeitar evangélicos. Na madrugada da última terça (31), a Universal usou seu programa na TV Record para divulgar fake news contra Lula e fazer propaganda eleitoral negativa antecipada.

Durante o programa televisivo mantido pela Universal na madrugada da TV Record, o genro do pastor Edir Macedo, Renato Cardoso, usou uma mentira que circula ao menos desde 2019 e já foi amplamente desmentida para acusar Lula de ter contratado pastores evangélicos para orientá-lo. É salutar que políticos tenham o hábito de conversar com o povo e ouvir diretamente da boca das pessoas quais são os focos para ação na política. Graças a sua postura sempre respeitosa, Lula mantém conversas com diversos líderes religiosos, das mais diversas crenças. Lula sempre defendeu de forma ativa e rigorosa o respeito à liberdade religiosa. Isso nunca esteve em discussão.

A questão é a família de Edir Macedo cita especificamente um religioso, Paulo Marcelo Schallenberger e cria uma teoria da conspiração que mostraria supostos temas, quase todos ligados aos costumes, que seriam “escondidos” para acobertar planos reais em um eventual governo de esquerda eleita. É rocambolesco. O bolsonarismo está tão acostumado a suas táticas sujas que as expõe dessa forma, para todo mundo ver, acusando os outros daquilo que eles há anos já fazem. Para piorar, Cardoso encerrou o programa com novo pacote de fake news bolsonaristas, questionando a inocência de Lula, conquistada na Justiça e reconhecida pela ONU,

+ Como denunciar mentiras e fake news do bolsonarismo

Trata-se de um ataque ao nome e à reputação de Lula que tem causa nítida. Ao chamá-lo por nomes de baixo calão e tentar associá-lo a crimes de corrupção que ele jamais cometeu, a estrutura de comunicação da Universal tenta aglutinar possíveis eleitores para Jair Bolsonaro entre os evangélicos. Apesar de oficialmente a Universal dizer que só apoiará publicamente um nome para a Presidência da República em agosto, a instituição está na base do atual governo. No jogo político, nem sempre alguém pedirá seu voto abertamente: é muito comum, especialmente quando falamos de fake news, que o ódio seja na verdade uma forma de manipular sua decisão contra um nome na urna e a favor de outro.

É uma campanha que já vem acontecendo também na Folha Universal, que completou 30 anos de existência neste mês, tem tiragem de 1,7 milhão de exemplares, e publica seguidos textos que contêm ataques ao principal concorrente eleitoral do atual presidente. Segundo as mentiras da publicação, as narrativas da esquerda política são contra o cristianismo e os valores conservadores. Sem qualquer dado, alegam que Lula, um verdadeiro cristão, ao contrário de Bolsonaro, promoveria perseguição a evangélicos, o que não apenas nunca aconteceu nos governos de Lula e do PT como também jamais acontecerá. O jornal também entra no assunto favorito dos asseclas do bolsonarismo: atacar o sistema eleitoral.

No caso, as pesquisas eleitorais, que como o Verdade na Rede já mostrou, são um dos assuntos favoritos para os mentirosos profissionais. O jornal da igreja de Edir Macedo diz deliberadamente não acreditar nas pesquisas de intenção de voto, que trazem os pré-candidatos às eleições de outubro, e partem para os ataques diretos a Lula.

Como já explicamos, vários políticos e celebridades associadas à extrema direita adoram compartilhar enquetes de redes sociais, pesquisas em restaurantes e qualquer simulacro de agrupamento de pessoas para dizer que Bolsonaro tem muito apelo popular e é boicotado pelas pesquisas. Um argumento comumente usado em publicações que desacreditam pesquisas eleitorais é que suas amostras são pequenas em comparação ao tamanho do eleitorado, de 147 milhões de brasileiros. De acordo com usuários, amostras de “apenas” mil ou 2 mil pessoas não seriam, portanto, confiáveis. Isso é um mito, aponta a seção “Escopo e metodologia das pesquisas” do site do Governo Federal. A pesquisa é feita com uma amostra cientificamente calculada da população, a fim de representar o grupo como um todo e eliminar vieses.

+ Entre em um de nossos grupos de Whatsapp e torne-se um Agente da Verdade!

Vale lembrar que as fake news funcionam em ciclos, e raramente são inéditas. Mentiras velhas e já mais do que expostas são recicladas sempre com tom ou formato diferente e o mesmo objetivo de te enganar.

Essa não é a primeira ação articulada pelo gabinete do ódio e a indústria de fake news mirando evangélicos – e dificilmente será a última.

Não por acaso, também na terça (31) o Estado de S.Paulo desmentiu um vídeo viral que desinforma sobre recorte evangélico em pesquisa eleitoral do Datafolha. Sem provas, um youtuber bolsonarista espalha nas redes sociais que o Datafolha estaria promovendo “fraude” ao supostamente encolher o número de evangélicos entrevistados para beneficiar o pré-candidato do PT. Só que a pesquisa nunca teve e não tem “cotas” por credo ou religião.

Sem qualquer pudor ou limite, os mentirosos se valem de algo tão precioso como a fé das pessoas para conseguir ganhos políticos para si e seus amigos. Não há qualquer respeito à religião e a quem todos os dias ajuda a fazer o Brasil com trabalho árduo, sério e importante. Ao povo, resta a miséria.

Compartilhar Fake News é crime!

Na luta pela defesa da verdade, a máxima é nunca compartilhar, nem com amigos, postagens visivelmente falsos. Qualquer publicação, mesmo que em tom de denúncia ou indignação, ajuda a aumentar a propagação desse tipo de mensagem, que visa confundir o debate sério e mudar o foco para a discussão que realmente importa. Ou seja, a sua denúncia acaba virando divulgação daquele conteúdo com que você não concorda. Então, para cada mentira, compartilhe uma verdade!

Lembre-se sempre que, por trás da desinformação, há sempre uma intenção política. E mais: a produção e o compartilhamento de notícias falsas e boatos são crimes no Brasil e as penas podem chegar a quase 3 anos. Esses crimes são previstos e tipificados pelo Código Penal e pelo Código Eleitoral.

O caminho para a verdade é simples e conta com o apoio da nossa equipe. Os passos são os seguintes:

1 – Viu uma mentira?

Não a divulgue, nem para seus amigos mais próximos. Respire fundo, entre em https://lula.com.br/verdadenarede e busque a verdade sobre as fake news que não param de pingar nos seus grupos de zap. É só ir no campo de busca e digitar uma palavra marcante da notícia falsa.

2 – Não encontrou?

Denuncie a fake news com a qual você se deparou. Você pode fazer isso em nosso site, clicando no botão vermelho DENUNCIE AQUI. Nosso time jurídico e de comunicação irá avaliar a sua denúncia e, se for necessário entraremos em contato para maiores informações.

3 – Como seguir informado?

É só se cadastrar em um dos nossos grupos de WhatsApp. Eles estão na página inicial do Verdade na Rede. Estaremos sempre de olho. Procurando as mentiras que circulam nas redes e em grupos de WhatsApp e Telegram e trazendo a verdade.

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