Os principais veículos internacionais de comunicação repercutiram a confirmação de Lula como candidato à presidência do Brasil, em convenção do Partido dos Trabalhadores – PT – no sábado (4/8). As notícias ressaltaram a liderança de Lula nas pesquisas, a vibração dos militantes e o apoio de líderes internacionais à sua candidatura.
O jornal inglês The Guardian destacou o entusiasmo da militância na convenção. “Delegados do partido de esquerda confirmaram Lula, que cumpriu dois mandatos como presidente do Brasil entre 2003 e 2010, com aprovação entusiástica em uma convenção em São Paulo, no sábado”, descreveu.
A também britânica rede de TV BBC repercutiu, em site, a escolha de Lula como candidato à presidência da República, destacando que ele lidera a maioria das pesquisas de opinião com larga margem. A agência ressaltou que as pesquisas também sugerem que os eleitores emprestarão seu apoio a outro candidato do Partido dos Trabalhadores, caso Lula seja impedido de concorrer.
O francês Le Monde publicou Lula como candidato presidencial e Fernando Haddad já como companheiro de chapa, afirmando que Lula “não só conseguiu a festa dos operários para aclamar sua candidatura, mas as pesquisas ainda fazem dele o favorito da eleição presidencial a ser realizada em outubro, com 30% dos votos”. O jornal ainda enfatizou que, durante a convenção, os participantes usaram a máscara de seu líder, que se encontra a 400 quilômetros de distância, e gritaram: “Eu sou Lula”.
A mensagem enviada por Lula e lida durante a convenção que o definiu como candidato à presidência da República foi o destaque da agência de notícias – AFP (France Presse): “Esta é a primeira vez em 38 anos que não participo desta reunião nacional do nosso partido, mas sei que estou presente através de cada um de vocês”, disse a mensagem.
O periódico norte-americano, The New York Times, sublinhou o apoio internacional a Lula: “apoio tem transbordado, vindo de líderes internacionais de esquerda. Entre eles estão a ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet, e François Hollande, da França, bem como o líder boliviano Evo Morales e 29 congressistas dos EUA, incluindo o senador Bernie Sanders, que concluiu em carta: ‘os fatos do caso do presidente Lula nos dão razões para acreditar que o principal objetivo de seu aprisionamento é prevenir que ele concorra nas próximas eleições’”.