Inflação dos alimentos segue alta e fica cada vez mais difícil comer no governo Bolsonaro

Na Bozofraude, os preços dos alimentos não param de cair para cima!

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E a inflação dos alimentos não para de crescer. Tá difícil comer no governo Bolsonaro. E quem mais sofre com a alta são as famílias de baixa renda, para quem o preço dos alimentos tem maior peso no orçamento. O grupo Alimentação e Bebidas subiu 10,10% nos primeiros oito meses do ano, mais que o dobro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,39%. No acumulado de 12 meses, itens da cesta básica como o leite longa vida e o café acumulam alta de 60,81% e 46,34%. Enquanto isso, Bolsonaro se preocupa em anunciar uma suposta deflação, que definitivamente não se vê nos mercados.

Segundo o IBGE, quase metade dos bens e serviços (183 dos 377) do IPCA registraram inflação de 10% ou mais. Das 10 maiores altas, 7 são alimentos e bebidas. Embora o acumulado em termos gerais nos últimos 12 meses tenha desacelerado (de 10,07% em julho para 8,73% em agosto), itens essenciais à alimentação do brasileiro continuam com alta de dois dígitos.

A cebola foi o subitem que mais subiu (91,21%) e lidera o ranking, seguida pelo mamão (81,83%) e pelo melão (79,34%). Completam a lista de alimentos a melancia (61,88%), o leite longa vida (60,81%), a manga (47,05%) e o café moído (46,34%).

Os três itens não alimentícios que tiveram maior avanço são o óleo diesel (53,16%), as passagens aéreas (74,94%) e o transporte por aplicativo (43,80%).

Em comparação com julho, alimentos também tiveram importante alta, como o frango em pedaços (2,87%), queijo (2,58%) e frutas (1,35%).

Inflação dos alimentos, deflação forçada, fome e poder de compra

Enquanto isso o governo federal faz malabarismos para tentar convencer a população de que o país está voando e a economia tinindo. A inflação geral segue próxima de 10%, mas tem mostrado ligeira queda, forçada pelas medidas eleitoreiras de reduzir os preços dos combustíveis.

A realidade, no entanto, é que o Brasil, que havia saído do Mapa da Fome em 2014, tem hoje 33 milhões de pessoas sem nada para comer e outras 125 milhões com algum tipo de insegurança alimentar, sem dinheiro para comprar comida suficiente.

E o custo de vida das populações mais pobres segue subindo, com o salário valendo cada vez menos.

A solução para esse problema só é possível por meio da geração de empregos, da garantia de renda digna, da valorização do salário mínimo e de meios para frear a inflação, prioridades do programa de governo da Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula-Alckmin.

O primeiro e mais urgente compromisso de Lula, se eleito, é com a restauração das condições de vida da imensa maioria da população brasileira – os que mais sofrem com a crise, a fome, o alto custo de vida, os que perderam o emprego, o lar e a vida em família”, traz o documento.