Instituto Lula agradece aos participantes da Jornada pela Democracia

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a equipe de seu instituto agradecem à concentração de milhares de pessoas neste domingo (16), no Ipiranga, em São Paulo, para rechaçar os ataques violentos promovidos contra Lula, Dilma e o PT, além de promover a defesa da democracia.

O ato Jornada pela Democracia, transmitido ao vivo pela TVT, promoveu diversos debates com a participação de agentes políticos importantes do campo progressista, como os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Marcio Pochmann, a psicanalista Maria Rita Kehl, a cartunista Laerte, os deputados federal Paulo Teixeira e Vicente Candido, o ex-deputado estadual Adriano Diogo, o advogado da Comissão da Verdade Renan Quinalha, o secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo, Eduardo Suplicy, entre outros. Clara Ant e Celso Marcondes, diretores do Instituto Lula, falaram sobre as atividades do instituto e o ataque a bomba sofrido há 15 dias.

“Não recebemos dinheiro de governos. Somos uma entidade sem fins lucrativos, financiada por meio de doações voluntárias, ao contrário do que parte da imprensa diz. Aqui, realizamos atividades, principalmente, de cooperação com países da África e da América Latina, para compartilhar políticas públicas bem sucedidas”, explicou Clara.

“Aqui, no Instituto, construímos algumas das principais políticas públicas aplicadas nos governos de Lula. Ele chegou à presidência com uma mochila cheia de propostas construídas coletivamente aqui, como o Fome Zero. Então, quando lançam uma bomba contra o Instituto, o ataque não é apenas contra um partido ou um governo, mas contra o Fome Zero e outros projetos de mudança social como esse”, completou.

Marcondes reafirmou que o episódio do ataque ao Instituto Lula não deve ser relativizado. “Vimos uma reação desproporcional da mídia em relação a esse caso, porque foi um ataque ao escritório onde trabalha um ex-presidente da República. Falam em ‘bomba caseira’ como se fosse menos grave, mas a bomba do ataque terrorista a Boston era caseira. Na época da ditadura, as bombas nas bancas de jornal, no Rio-Centro, na OAB, eram caseiras”, ponderou.

Assista as falas de Clara Ant e Celso Marcondes:

Ou assista à íntegra dos debates: