Hoje a Folha de S. Paulo publicou uma carta enviada pela assessoria de imprensa de Lula por conta de um artigo escrito por Celso Rocha de Barros. Pelas limitações de espaço no jornal impresso saiu uma versão editada dela pelo jornal, em que faltaram trechos importantes. Aqui você pode ler a íntegra do texto:
No artigo “Discurso da esquerda não dá a Lula a menor chance de fazer bom governo” há equívocos sobre posições do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula sempre combateu a corrupção, tanto que seu governo fortaleceu a Polícia Federal, respeitou a autonomia do Ministério Público, propôs e sancionou a maioria das leis que sustentaram a ação da Lava Jato e outras investigações. O que ele critica é a desnecessária e irresponsável destruição de cadeias produtivas, pois só os corruptos e corruptores deveriam pagar por seus crimes e não os trabalhadores honestos; o desvio da operação para a busca de manchetes na imprensa e a atuação política de agentes públicos. Lula reafirma, com base em estudo da economista Laura Tavares, que entre 2003 e 2014, nos governos do PT, a Previdência foi superavitária porque houve crescimento do PIB e geração de 20 milhões de empregos formais. Lula aprovou democraticamente uma reforma da previdência do setor público e aponta hoje o ataque aos trabalhadores do setor privado, por pretextos ideológicos amparados em propaganda mentirosa. O autor acerta ao dizer que o jogo político precisa ser normalizado, mas isso não depende de maior ou menor “moderação” de Lula. Radical é o desmonte, sem aprovação das urnas, do Estado brasileiro e dos direitos dos trabalhadores. Normalização se fará por meio de eleições livres, com participação de todas as forças e respeito aos resultados.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva