Preocupados com a ausência completa de debates propositivos e democráticos neste segundo turno, mais de 1.100 juristas, intelectuais, artistas, cidadãs e cidadãos de todo o país divulgaram Manifesto em Defesa de um Processo Eleitoral Democrático e Isonômico.
Nomes como Julia Lemmertz, Celso Antônio Bandeira De Mello, Christian Dunker, Gregorio Duvivier, Cezar Britto e Pedro Serrano, entre outros, rechaçam a tentativa de Jair Bolsonaro de impor sua agenda e silenciar os debates. “Esta eleição será a primeira, desde o fim da censura imposta no período de ditadura militar, em que não teremos debates presidenciais no segundo turno”, diz o texto, que reitera que, por se tratar de concessões públicas, as emissoras abertas de rádio e TV têm “dever legal e missão pública de garantir que a mensagem dos candidatos cheguem aos eleitores“.
O manifesto lembra que o Art. 40, inciso III, da Resolução nº 23.551/17 prevê que o horário designado para a realização do debate possa ser destinado à entrevista de candidato, caso um deles não compareça ao evento. As emissoras podem também realizar entrevistas individuais, dando aos candidatos tempos iguais para exposição.
Somam-se à iniciativa Tales Ab’sáber, Juca Kfouri, Eugênio José Guilherme de Aragão, Patrícia Pillar, entre outros. Leia aqui a íntegra do manifesto e seus signatários.
