Atacado fortemente por Jair Bolsonaro, o jornal Folha de S.Paulo pediu proteção da Polícia Federal por causa das ameaças a seus profissionais. O candidato chamou o jornal de “vendido”.
Jair Bolsonaro gravou um vídeo enfurecido contra a Folha de S.Paulo, acusando o jornal de fake news, após a revelação de que o político recebeu apoio de empresários para disseminar milhões de mensagens via WhatsApp.
Além disso, Bolsonaro acusou o veículo de ser “vendido” e também prometeu cortar as verbas publicitárias da publicação.
O jornal está sendo bombardeado por mensagens. Em um de seus números de WhatsApp, foram 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas.
Estão ameaçados a repórter Patrícia Campos Mello, autora da reportagem mostrando a disseminação clandestina de mensagens favoráveis a Bolsonaro pelo WhatsApp, e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino.
Patrícia, segundo o jornal, está recebendo ameaças de agressão física por telefone. Seu WhatsApp foi hackeado e passou a enviar mensagens favoráveis a Bolsonaro.
“As ameaças à jornalista também se alastraram por grupos de apoio ao presidenciável do PSL no WhatsApp. Foram distribuídas mensagens convocando eleitores do capitão reformado para confrontar Patrícia no endereço onde aconteceria um evento que seria moderado por ela”, afirmou o jornal.
Divulgaram uma foto mentirosa como se Patrícia fosse fã de Fernando Haddad.
Foto fake
Mauro Paulino, do Datafolha, foi atacado em mensagens pelo no seu Messenger e em sua casa.
A autora da reportagem, Patrícia Campos Mello, recebeu centenas de mensagens nas redes sociais das quais participa e por e-mail.
O jornal está sendo bombardeado por mensagens. Em um de seus números de WhatsApp, foram 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas.
Fonte: Catraca Livre