Lu Alckmin: “Precisamos dar fim a esse discurso de ódio”

Em entrevista a rádio de Guaratinguetá, ex-primeira-dama de São Paulo diz que o importante para o país é que as pessoas tenham três refeições por dia, emprego, saúde e educação

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Lu Alckmin, durante entrevista no interior paulista

A ex-primeira-dama de São Paulo, Maria Lúcia Alckmin, conhecida como dona Lu, disse nesta quinta-feira (01/09), durante entrevista à Rádio Máxima FM, de Guaratinguetá (SP), que a corrida eleitoral de 2022 é a campanha mais importante que seu marido, Geraldo Alckmin, está participando.

Justos desde o início da década de 1970, quando o político do interior paulista era vereador em Pindamonhangaba, dona Lu acompanhou toda a trajetória do marido. Ainda nos anos 1970 ele se tornou prefeito da mesma Pindamonhangaba. Depois, deputado estadual, federal, vice-governador de Mário Covas por dois mandatos, até ser eleito quatro vezes governador do estado de São Paulo.

“Essa campanha é a mais importante de todas porque nós precisamos dar fim a esse discurso de ódio, que não leva a nada. O que nós queremos é olhar para o futuro. Nós andamos pelas cidades e vemos famílias inteiras morando na rua, pessoas que não conseguem pagar um aluguel. O que nós queremos é que as pessoas tenham três refeições por dia, que tenham emprego, saúde, educação, e que não continuem do jeito que está. Eu tenho certeza que, o que tem na alma do Geraldo, é essa vontade de melhorar a vida das pessoas. Ele foi governador em quatro mandatos, tem experiência e está preparado”, declarou.

Ex-presidenta do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, Lu Alckmin vêm desenvolvendo ao longo da vida um importante trabalho de atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo ela, o contexto do Brasil atual exigia um gesto de união e solidariedade, justamente o que fizeram Lula e Geraldo, ao deixarem suas diferenças de lado para se unirem em busca de justiça social.

“Na época do Lula ninguém pode dizer que as pessoas passavam fome. As pessoas tinham uma vida diferente. O presidente Lula até tem dito, as pessoas comiam um churrasquinho, tomavam uma cervejinha. Hoje as pessoas estão pegando osso para fazer um caldo e comer, não tem dinheiro para comprar carne”, lamentou.

Por fim, dona Lu reforçou que o marido está entusiasmado por participar da campanha e que ela e Janja, esposa de Lula, estão conversando para desenvolver algum tipo de trabalho social juntas. “O entusiasmo do Geraldo nessa campanha é de se unir por um bem maior, pensando no futuro. Não é hora de pensar no passado, e sim no futuro de um mundo melhor, dar a nossa parcela de contribuição [para melhorar o país]. Sobre a Janja, ela é uma mulher articulada, muito inteligente, conhece meu trabalho social e sabe do meu sonho de levar isso para o Brasil inteiro”, completou.