Lula comemora 35 anos da primeira prefeitura petista em Diadema

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (18) da comemoração dos 35 anos da eleição da primeira prefeitura petista, no município de Diadema (SP). O ato na Praça da Moça reuniu dois ex-prefeitos da cidade, Mario Reali e José de Filippi, e prefeitos e ex-prefeitos da região metropolitana.

“Quando o companheiro Gilson Menezes decidiu se candidatar, todo mundo dizia que era uma loucura. Diadema era uma cidade muito pobre. Dava pra contar nos dedos da minha mão esquerda – que tem só quatro – o número de ruas asfaltadas. Não foi à toa que fizemos uma campanha aqui e dizíamos que quase todo poste, quase toda calçada de Diadema foram colocados pelo PT”, disse o ex-presidente. 

Diadema chegou a ser uma das cidades mais violentas da região. Em 1999 o índice de homicídios dolosos era de 102,8 por 100 mil habitantes, mais do que o dobro da capital paulista. Em 2011, as duas cidades tinham uma taxa semelhante, de 9 homicídios a cada 100 mil habitantes, o que no caso de Diadema representou uma redução de mais de 10 vezes.

Localizada 20 km ao sul do centro de São Paulo, Diadema tem pouco mais de 400 mil habitantes e é o 14º município mais populoso do estado. A cidade foi palco de experiências inovadoras em gestão pública, como o orçamento participativo, e virou exemplo regional em setores como saúde e planejamento urbano.

“99% de tudo o que foi feito na saúde nesta cidade foi obra do PT. E me parece que as coisas já não são mais como eram. Quero dizer a vocês de Diadema que se preparem, porque no ano que vem vamos voltar a fazer caminhadas por essa cidade”.

Golpe e ataque a direitos
O ex-presidente disse que o golpe contra a presidenta Dilma foi dado para cumprir uma agenda de destruição de direitos que jamais passaria pelo crivo eleitoral. “Eles dizem que tiram direitos para gerar empregos. Mas que tipo de emprego? Quais empregos eles estão criando?”. Lula disse que essa destruição de direitos faz com que ele sinta vontade de voltar a ser candidato. “Eu vou voltar. E, se eu ganhar, vamos desfazer toda essa destruição que eles estão fazendo”.

“Se eles achavam que vão enfrentar um velhinho desanimado, podem tirar o cavalinho da chuva. Estou me sentindo com energia de 20 anos.