Em conversa hoje, 24, com as rádios Supra FM e 103,5 FM, que operam em Luziânia (GO) e no entorno do Distrito Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ressaltar a importância do diálogo do governo federal com governadores e prefeitos para definição das melhores políticas para as regiões às quais elas se destinam.
No encontro, ao vivo, mas virtual, ele disse que, se candidato e eleito, vai convidar os prefeitos da região, assim como os governadores de Goiás e do DF, para discutir, por exemplo, quais as soluções para questões locais relevantes, como segurança pública e o transporte coletivo.
“Se eu for candidato e for eleito, pode me cobrar, eu vou reunir os prefeitos com o governador, com o presidente da República para discutir, quanto tempo for preciso, os problemas e buscar soluções. Se não for assim, o país não anda. Uma cidade parece muito pequena, mas é na tua e é na minha cidade que a gente começa a ser feliz”, disse, afirmando também que essas definições são importantes para que o Brasil caminhe para ser um país mais equânime.
O ex-presidente lembrou da grande diferença que existe entre o Plano Piloto, em Brasília, e o restante do Distrito Federal e disse que, num eventual novo governo, buscará soluções definitivas para questões como violência, desemprego, qualidade das escolas e qualidade dos empregos.
Reforçando seu compromisso histórico de governar para incluir as classes mais pobres na roda gigante da economia, Lula lembrou que, ao iniciar seu primeiro mandato, levou os ministros para conhecerem lugares pobres do Brasil para que soubessem para quem iriam governar. “Quem precisa do governo é o povo que está na fila do ônibus, na fila do emprego, vendo o preço da comida subir todo santo dia sem poder comprar para comer. Quem precisa do governo é o povo que mora no país maior produtor de proteína animal do planeta terra e não consegue comer carne. É para essa gente que nós precisamos governar”.
Lula lembrou das muitas viagens que fez para Luziânia e vizinhança no entorno do DF e do legado que os governos petistas deixaram na região, com escolas técnicas, universidades, Mais Médicos e postos de saúde.
Apenas em Luziânia, foram 14,5 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família, criação de 9,6 mi postos de trabalho formais, 10,1 mil unidades habitacionais, 1,1 mil beneficiados pelo Prouni, uma escola técnica, 24 médicos do programa Mais Médicos, 4 postos de saúde reformados ou ampliados, 19 equipes da Saúde da Família, 13 equipes do Brasil Sorridente e Luz para Todos iluminando as casas de 287 famílias, além de 2 ambulâncias básicas e 2 UTIs móveis do Samu.
No DF, foram 89,7 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família, quase 500 mil novos empregos formais, 50,9 mil unidades do Minha Casa Minha Vida, três novos campi da UNB, 60,3 mil alunos beneficiados pelo Prouni, 4,1 mil bolsas do Ciências sem Fronteiras, 46 novas creches, 11 profissionais do Mais Mèdicos para atender a população, construção de 9 postos de saúde, 6 UPAs, 250 equipes do Saúde da Família e 86 do Brasil Sorridente, dentre muitas outras ações.
Lula defendeu que todas vivam com dignidade e ao se questionar se tudo foi feito, disse que não, mas que depois do PT “ninguém fez mais nada”.
Veja a íntegra da entrevista: