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Lula diz que liberação de armas leva a barbárie e propõe volta à civilidade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil está vivendo uma anomalia e que o segundo turno da eleição de 2022 representa a escolha entre reestabelecer a civilidade ou continuar com a barbárie.

“O que está em jogo é se a gente quer ver um menino na televisão lendo um livro ou ele com uma metralhadora na mão. Porque, no frigir dos ovos, seremos nós os responsáveis pelo que vai acontecer nesse país”, afirmou nesta terça-feira (25), durante conversa com representantes da sociedade civil, numa transmissão ao vivo intitulada Brasil do Futuro.

“Apologia da arma não leva ninguém a lugar algum. A arma não educa, a arma mata. E é isso que a gente está vendo na televisão, essa grosseria. Nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública para trabalhar junto com os governos estaduais, cuidar das fronteiras”.

Lula citou ainda o caso Roberto Jefferson, e disse que a Polícia Federal (PF) deveria ter levado o criminoso diretamente para a prisão, ao invés de ficar conversando com aquele que atirou de fuzil e lançou granadas contra agentes de segurança.

“O que aconteceu no Brasil é uma questão de falta de respeito às instituições. O que o Bolsonaro fala todo dia, de ofensa pessoal, ele tem por hábito ofender com palavras que eu não gosto nem de falar, e o Roberto Jefferson disse algumas bobagens sobre uma ministra que eu jamais ousaria dizer 1% do que ele disse. Ele ofendeu Carmen Lucia de tudo quanto é nome e hoje voltou a xingar durante depoimento. Falta de respeito total”, declarou.

Liberação de armas

O ex-presidente criticou os decretos bolsonaritas que estão liberando armas e citou como exemplo o Estados Unidos, onde ataques a escolas são recorrentes. Levantamento da BBC aponta que o país da América do Norte, onde o porte de armas é liberado, já teve mais de 2.000 ataques a tiros em instituições de ensino desde 1970, ou seja, um a cada nove dias.

“Uma coisa é o cidadão que mora no meio do mato ter uma arma para se defender, outra coisa é ficar vendendo arma para todo mundo. O Roberto Jefferson tinha um arsenal, no condomínio que mora o atual presidente o vizinho dele tinha 100 metralhadoras”, criticou.

Lula também prometeu, caso vença as eleições, publicar um decreto para acabar com a facilidade de comprar armas. “O que está acontecendo no Brasil é a barbárie. Eu só quero que o povo brasileiro entenda: não é uma eleição simples a que vai ter no dia 30 de outubro. As pessoas ou votam para a gente reestabelecer a democracia ou as pessoas votam para permanecer vendo a barbárie que está acontecendo”, completou.

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