Por dois anos, durante a pandemia de covid-19, as ruas da Bahia ficaram sem uma de suas maiores celebrações, as do dia da Independência, em 2 de julho. Hoje, a espera acabou com um toque a mais de: “Com Lula, a gente pode ter uma esperança a mais este ano. Este ano é um ano de luta”, celebrou uma baiana à espera da chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado.
A história do Brasil é feita de importantes lutas populares: da Revolta da Chibata, no Rio. à Cabanagem, no Pará, passando pela Conjuração Baiana, nunca houve qualquer avanço sem que houvesse luta. E se tem algo que é especialidade do povo brasileiro, esse algo é a arte de lutar.
Assim falou Luiz Inácio Lula da Silva durante o Grande Ato pela Independência, em Salvador (BA), na manhã de sábado (2). Como bem explicou o ex-presidente, nossa verdadeira arma é a esperança. “Mas não a esperança de quem espera acontecer. E sim a esperança de quem trabalha e luta todo dia. De quem viveu dias melhores durante os governos populares, e sabe que é possível reconstruir e transformar de novo este país”.
Direto das ruas de Salvador, a fala ecoou na alegria de quem estava presente no tradicional cortejo pelo bairro da Lapinha e no Ato na Arena Fonte Nova. “A retomada de um ato presencial público da dimensão do 2 de julho, que marcou a expulsão dos portugueses e consolidou a independência do Brasil é motivo de grande expectativa e um combustível para nós”, disse um homem.
“Dizer que sou a favor de Lula é um eufemismo. Isso está na minha cabeça, no meu corpo e na minha coroa”, entoou uma baiana. “A independência nos traz esperança de que a gente vai de fato chegar a um dia em que vamos poder celebrar a vitória”, prosseguiu outro. “Temos o melhor presidente da história do país, nordestino e pernambucano, retornado à Bahia para abrilhantar essa festa e encher o nosso coração de alegria e esperança!”