Duas coisas estão óbvias depois do debate presidencial da Globo na sexta (28). Uma é que Jair Bolsonaro é o pai da mentira. A segunda é que, quando o assunto é trabalho, o candidato é Lula 13. É ele quem sabe gerar empregos, aumentar o poder de compra das pessoas e é o pai da MEI.
Desde o primeiro dia de governo, o presidente já mentiu 6.491 vezes. É isso mesmo: mesmo não trabalhando há tempos por conta da campanha à reeleição, Bolsonaro acorda todos os dias com a disposição de mentir.
Só ontem à noite, diante de William Bonner e de todas as famílias brasileiras, foram mais de 20 mentiras. É claro que ele mente: não tem uma boa obra sua no governo que tenha feito a diferença na vida dos que mais precisam, nem há propostas para o seu governo baseado em escândalos de corrupção e sigilos de 100 anos.
Bolsonaro sempre só governou para os ricos. Quem realmente sabe do que está falando porque é um homem sério e comprometido é Lula, o pai do MEI. E está aí uma das desesperadas mentiras que o gabinete do ódio espalha de última hora na véspera do segundo turno das eleições.
Quando ocupou a presidência da República, Lula entendeu a importância de investir no setor para alavancar a economia nacional, distribuir renda e promover inclusão social.
Empreendedores progridem com Lula
Se Lula não tivesse sido presidente, provavelmente você teria mais dificuldades para realizar o sonho de abrir o próprio negócio. Foi ele quem, em 2006, sancionou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, conhecida como Lei do Supersimples, que estabeleceu um regime tributário diferenciado com a unificação e simplificação de oito impostos, reduzindo a carga tributária em até 67%.
Além disso, a lei também simplificou o processo das empresas de micro e pequeno porte e concedeu a elas preferência na participação de licitações públicas de até R$ 80 mil.
Em 2006, antes da entrada em vigor da Lei, os pequenos negócios foram responsáveis por 15% das compras governamentais (R$ 2 bilhões), segundo o Sebrae. Em 2012, essa participação dobrou para 30% (R$ 15 bilhões).
Criado em 2008, durante o governo Lula, a figura do Microempreendedor Individual (MEI) permitiu que pequenos empreendedores como camelôs, feirantes, vendedores autônomos pudessem se formalizar e contribuir com uma alíquota menor para a Previdência.
O MEI também permite que os empreendedores possam emitir notas fiscais pela prestação de serviços, e ter acesso a crédito e direitos.
Até março de 2016, 5.940.042 pequenos empreendedores tinham se registrado como MEI, passando a ter proteção social e direitos.
Os pequenos negócios – aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – foram responsáveis pela geração de sete milhões de novos empregos com carteira assinada entre 2000 e 2011, consolidando-se como os principais empregadores da economia formal.
E, para seu negócio prosperar, é fundamental ter clientes. Como com Lula o segredo é incluir o pobre no Orçamento, a distribuição de renda e o controle da inflação foi essencial para que o poder de compra de todos fosse maior. E quando a gente tem emprego (nos governos do PT, foram criados 20 milhões) e o salário valorizado (subiu 77% graças a Lula), o dinheiro da gente rende muito mais.
“Vamos incentivar a criatividade das pessoas, a vontade das pessoas, para ver se o Brasil sai da letargia que está hoje. Vamos fazer o BNDES voltar a funcionar, para gerar emprego para pequenas e médias empresas.” — Lula em entrevista à Rádio Clube do Pará
“O estímulo à economia será dado inicialmente com a retomada de obras públicas, inclusive projetos do PAC que foram paralisados. Não basta só discursos, é preciso colocar em prática as coisas que estão bem-sucedidas. Essa tal da chamada economia criativa, nós vamos tentar torná-la ainda mais criativa e incentivar o crescimento de cooperativas. Pessoas que queiram se organizar para trabalhar e produzir e ganhar coletivamente, nós vamos facilitar”, disse. Pai do MEI, Lula acrescentou que vai juntar empresários que tenham práticas em inovação, universidades e trabalhadores para discutirem juntos a verdadeira política de inovação no país.
É papel do Estado dar garantias para que as pessoas vivam bem e tenham acesso aos bens que produzem. A “mágica” de Lula é simples: incluir o povo pobre no orçamento e o rico no imposto de renda.