Em setembro de 2017, há pouco menos de um ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava “cansado, mas feliz da vida”, ao Maranhão, última etapa do projeto Lula Pelo Brasil, que havia começado 20 dias antes na Bahia. A visita a São Luís encerrava uma jornada por mais de 30 cidades, em noves estados nordestinos.
Agora é a vez do Maranhão receber Fernando Haddad. O porta-voz de Lula e candidato a vice-presidente em sua chapa chega nesta sexta-feira (24/08) em São Luís para divulgar o plano do próximo governo de Lula, porque, como disse o ex-presidente em seu discurso naquela capital, em 2017, “precisamos recuperar o país para não voltarmos aos tempos em que o pobre era tratado como cidadão de segunda categoria”.
Só se pode tratar o povo com dignidade e respeito por meio de políticas de inclusão em todos os setores: da saúde a educação, priorizando as classes mais baixas, estejam elas na cidade ou no campo, exatamente como fizeram os governos petistas.
Nada pode devolver mais dignidade a uma pessoa do que um emprego. No Maranhão, entre 2003 e 2016, foram criados 381,9 mil postos de trabalho com carteira assinada, mais que dobrando as vagas existentes até então.
No campo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) permitiu que pequenos agricultores investissem em equipamentos para melhor cuidar da terra e gerar renda. No ano agrícola 2014-2015, foram firmados 96,7 mil contratos no estado, no valor de R$ 464,9 milhões.
O Luz Para Todos levou eletricidade para casas que ainda viviam na escuridão. Foram 338,9 mil ligações em todo o estado. Durante os governos Lula e Dilma, o Minha Casa Minha Vida beneficiou 168,3 mil famílias (com 88,3 mil moradias entregues e 80 mil contratadas), que antes viviam em condições precárias. No mesmo período, a água chegou para quem vivia na seca por décadas, com a distribuição de 5.992 cisternas para consumo.
Na área de educação, os índices impressionam ainda mais. O número de matrículas na rede federal de ensino técnico cresceu quase 5 vezes, passando de 2,1 mil, em 2002, para 9,7 mil, em 2015, com a criação de 25 novas escolas técnicas.
O Prouni possibilitou que 41 mil pessoas tivessem acesso à universidade, até março de 2016, no Maranhão. O FIES, por sua vez, garantiu, no mesmo período, financiamento estudantil a outros 46,7 mil. Durante os governos petistas, 1.113 maranhenses puderam ter a experiência de estudar fora do país, graças ao Ciência sem fronteiras.
Na outra ponta, o projeto Caminho da Escola disponibilizou 1.501 ônibus, 11 lanchas e 2.4 mil bicicletas para que estudantes de várias localidades não precisassem andar quilômetros a pé para ter acesso às aulas.
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