Lula: não há outro caminho que não seja o da luta e o da resistência

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Por Henrique Nunes, da Agência PT

Lula parece incansável em sua missão de cativar a militância, manter as esperanças renovadas e apresentar caminhos para o enfrentamento ao desgoverno de Jair Bolsonaro. Horas depois de a BBC divulgar mais uma impactante entrevista com o ex-presidente, na manhã desta quinta-feira (29) lá estava ele novamente disposto a debater com os deputados federais Paulo Pimenta(PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP) os desdobramentos políticos do país.

Se para o veículo britânico o ex-presidente fez balanço preciso sobre temas como a destruição da Amazônia, da soberania nacional e dos direitos da população, aos companheiros do partido Lula que o visitaram em Curitiba ele foi direto ao ponto. “Se por um lado passamos por um momento difícil, é durante a crise que surgem as soluções. Não existe outro caminho que não seja o da luta, da organização e o da resistência”, confidenciou o ex-presidente, em recado transmitido por Pimenta.

O líder do PT na Câmara lembrou da realização da Caravana Lula Livre pelo Nordeste entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, iniciativa que propõe justamente ampliar a mobilização para evitar novos retrocessos: “Antes do Lula vir para cá quantas vezes ele disse: se acontecer alguma coisa acontecer comigo eu precisarei viajar pelo Brasil com as pernas de vocês. E é isso que estamos fazendo, presidente Lula. Percorrendo o país levando a sua mensagem, olhando no olho das pessoas como você nos ensinou”.

Já Teixeira usou a sua fala para enaltecer um dos maiores exemplos de que a população jamais arredou o pé da luta em defesa não só do país como da liberdade daquele que o melhor representou na Presidência da República. “A primeira coisa que ele quer fazer quando sair de lá é dar um abraço em cada um de vocês. Aqui eu peço licença para parabenizar todos vocês pelo trabalho que estão fazendo”, elogiou.

O deputado de São Paulo contou ainda que, para Lula, a maior preocupação do momento é “com o Brasil, com a perda da soberania, a destruição da educação, das empresas públicas, da Amazônia. É isso o que mais preocupa ele. Mas para nós há uma segunda preocupação que é a fraude judicial que resultou em sua prisão política”.

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