Lula no debate: Bolsa Família integrava um conjunto de políticas transversais de combate à fome

Ex-presidente também comparou a economia que crescia 4,5% ao ano, enquanto com Bolsonaro só avança 1%

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou na noite desta sexta-feira (28/10) das políticas transversais de seus governos para o combate à fome, em que o Bolsa Família, que chegava ao bolso dos beneficiários, era apenas uma das pontas de um conjunto de cuidados voltados aos que mais precisam.

“A gente tinha as condicionantes da criança estar na escola, da mulher dar vacina nas crianças, da mulher fazer o tratamento do parto. A gente dava programa de compra de alimento da agricultura familiar, a gente tinha o PNAE, a gente fazia cisterna. Era um conjunto de políticas públicas. O programa luz para Todos que custou 20 bilhões nesse país levando energia de graça para as pessoas que viviam na escuridão”, afirmou.

Lula lembrou que, em seus governos, a economia vivia tempos áureos, crescendo em média 4,5% ao ano, enquanto no governo Bolsonaro, cresce 1%. “No meu governo o PIB crescia, em média, 4% e no dele, cresce 1%. É uma vergonha. É simplesmente uma vergonha”.

No primeiro bloco do debate da TV Globo, Lula também lembrou que Bolsonaro não queria dar R$ 400 de auxílio emergencial no começo da pandemia, propôs R$ 200 e só aumentou o Auxílio Brasil a R$ 600 como medida eleitoreira às vésperas das eleições.

Em resposta ao adversário, que começou o debate repetindo bravatas e mentiras, como fez durante todo o governo, Lula afirmou que quem é embolsou dinheiro público foi Bolsonaro e sua família, com as rachadinhas e com a compra de 51 imóveis pagando R$ 26 milhões em dinheiro vivo.