O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta terça-feira (18/10) que os governos do PT inverteram uma lógica dominante no Brasil até então, que o pobre não podia subir um degrau na ascensão social. Segundo ele, a elite escravista não admitia que pobres e negros ocupassem espaços normalmente reservados à classe média, como viajar de avião.
“A gente inverteu um pouco a lógica de acharem que o pobre não pode subir um degrau na ascensão social. Fizemos a maior política de inclusão social desse país. Pela primeira vez os pobres começaram a se sentir participantes e sujeitos da história”, disse ao anfitrião Igor 3K, em entrevista ao vivo ao Flow Podcast. Ele explicou que isso aconteceu porque houve geração de emprego, valorização do salário mínimo e controle da inflação. “As pessoas passaram a ganhar mais”.
Lula lembrou de legados dos seus governos como a criação de universidades e escolas técnicas, gerando a inclusão de jovens da periferia na universidade. No início do seu governo, em janeiro de 2003, o número de jovens no ensino superior era de aproximadamente 3,5 milhões. Em 2016, no segundo mandato da ex-presidenta Dilma Rousseff, eram 8 milhões. Lula lembrou também a retirada do Brasil do Mapa da Fome, a saída de 36 milhões de pessoas da miséria absoluta e a ascensão de 42 milhões ao padrão de consumo de classe média.
