Lula, os filhos e as filhas do Brasil precisam que você volte, diz ex-aluno do Prouni

Em Florianópolis, advogado filho de motorista e cozinheira agradeceu pessoalmente ao ex-presidente pelas políticas inclusivas na área de educação

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Filho de um motorista e de uma cozinheira, o catarinense David Selhorst da Silva, de 23 anos, conseguiu acessar a universidade e se formar em Direito numa instituição privada, graças a políticas públicas criadas nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. David é ex-aluno do Prouni.

No seu trabalho de conclusão do curso, David mencionou Lula e os ex-ministros da Educação, Tarso Genro e Fernando Haddad, pela conquista do diploma. Na hora de recebê-lo, a trilha sonora foi a fala do ex-presidente de que “os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”.

Na manhã deste domingo (18/09), ele agradeceu pessoalmente a Lula pelas oportunidades criadas para que filhos e filhas de famílias pobres acessassem o ensino superior.

“Presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, muito obrigado! Os filhos e as filhas do nosso Brasil precisam de você de volta”, disse, durante ato público Todos Juntos por Santa Catarina, na Praça Tancredo Neves, em Florianópolis. Com muita emoção, o advogado agradeceu também a luta do pai simples, já morto, para que ele pudesse estudar.

Prouni

Em 13 de janeiro de 2005, há 17 anos, nascia o Prouni (Programa Universidade Para Todos) pela Lei nº11.096/2005, sancionada pelo presidente Lula. O programa foi criado com o intuito de conceder bolsas de estudos em universidades particulares para cursos de graduação e sequenciais.

Programas como o Prouni, o Reuni e o Fies permitiram que milhões de brasileiros e brasileiras chegassem à faculdade. Em 2002, eram 3,4 milhões de vagas, enquanto em 2015 o Brasil contava com 8,02 milhões de universitários.

Mais educação

Foi também nos governos petistas que foram criadas 18 universidades federais e 184 novos campi, levando as instituições de ensino superior a cidades do interior, o que permitiu que muitos mais jovens, filhos de trabalhadores, pudessem estar na faculdade. Um fato até então inédito no Brasil.