“Lula passou fome e decidiu que acesso à comida tinha de ser um direito humano fundamental”, diz presidente do Banco Africano

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Dr. Akinwumi Adesina, presidente do African Development Bank Group (Banco Africano de Desenvolvimento), fez referência ao papel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no combate à fome no mundo, em palestra proferida na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nesta segunda-feira (27/08).

O nigeriano, presidente do maior banco africano de desenvolvimento, que reúne 53 países africanos, faz uma elogiosa referência à bem-sucedida experiência brasileira na condução de políticas públicas de combate à fome, que livraram milhões de pessoas da pobreza extrema durante a última década.

Adesina relembrou que Lula construiu o maior e mais eficiente programa de combate à fome no mundo justamente porque já passou fome e decidiu que o aceso à comida deveria se tornar um direito humano fundamental. Adesina completa: “Nós podemos banir a fome e a desnutrição do mundo, começando com uma melhor governança global sobre o assunto, apoiada por líderes com forte determinação política e com o coração voltado para os pobres”.

Adesina foi agraciado com o World Food Prize em 2017, assim como Lula, que ganhou o prêmio (também conhecido como o Prêmio Nobel da Agricultura) em 2011. A FAO é presidida pelo brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro de Lula e coordenador do Programa Fome Zero.

Assista ao vídeo:

 

“Brazil did such a terrific job scaling up food and nutrition programs under its famous Zero Hunger Program. Around the world, several countries have long similar programs, but none has been at the scale of Brazil. One reason for the success of Brazil is that its then president, Lula, grew up under hunger and decided that food must become a fundamental human right. We can banish hunger and malnutrition in the world and this should start with having better governance global backed by strong political will with the heart for the poor”, disse o presidente do banco africano.