O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira (28) o tratamento que vem sendo dado a seu processo nas instâncias superiores e sobre as manobras realizadas para impedir que o STF (Supremo Tribunal Federal) conceda habeas corpus para que ele responda em liberdade e prove aquilo que já está demonstrado nos autos: a ausência completa de provas e sua inocência.
As informações foram repassadas pelo coordenador do Plano Lula de Governo, Fernando Haddad, após visita a Lula nesta quinta na sede da Polícia Federal em Curitiba. Haddad destacou ainda as recentes pesquisas que apontam o ex-presidente como preferido pelos eleitores na disputa ao Planalto. Nesta quinta, o Ibope mostrou Lula com 33% das intenções de voto, mais que o dobro do segundo colocado.
“Tem havido decisões importantes para reconhecer equívocos das instâncias inferiores. Mas no caso dele não tem sido isonômico. Ele não quer favor nenhum, não quer regalias. Quer ser tratado como cidadão comum e não tem conseguido”, declarou Haddad.
A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, também visitou novamente Lula na prisão e ressaltou que ele será registrado candidato pelo partido no dia 15 de agosto. “Lula é candidatíssimo. Só tem duas situações em que ele não seria candidato: provarem algum crime que ele tenha cometido ou ele morrer”, ressaltou.
