No fim de seu discurso no ato com artistas e trabalhadores da cultura do Distrito Federal, na tarde desta quarta-feira, 13, em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou ao falar do Brasil com o qual ele sonhou durante o seu governo, e sobre o país que ele quer ajudar a construir para o futuro.
“Eu já sonhei com este país, eu sonhava em acabar com o analfabetismo. Eu não suportava a ideia que o Nordeste tinha mais gente saindo da escola do que entrando. Eu não aceitava que tinha menos mestres e doutores no Nordeste. E eu não queria tirar nada, eu só queria que o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste fossem iguais ao restante do Brasil”, relatou.
Para Lula, o essencial para construir esse país é que todos os brasileiros possam ter as mesmas oportunidades. É dessa maneira, segundo ele, que a sociedade poderá ser mais justa tanto econômica quanto socialmente.
“Não quero tirar um rico da universidade para colocar um pobre. O que eu quero é que o pobre tenha as mesmas oportunidades que o rico. Eu não estou querendo privilégios, eu só quero um país onde a mulher ganhe o mesmo salário de um homem exercendo a mesma função, um país onde ela não seja um objeto. Um país em que não haja preconceito racial, preconceito cultural. A gente quase chegou lá, mas estão destruindo tudo”, criticou.
O ex-presidente disse, por fim, que se for eleito mais uma vez, seu foco voltará aos brasileiros menos favorecidos. “Todo mundo sabe que eu vou governar para todos. Mas vou governar prioritariamente para o povo pobre”, declarou.
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