Lula visita projetos de cooperação do Brasil com Moçambique em saúde e educação

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou hoje (20) em Moçambique dois projetos de cooperação iniciados no seu governo: a Universidade Aberta do Brasil em Moçambique e a fábrica de medicamentos antirretrovirais para tratamento de soropositivos.

Em Maputo, na Universidade Pedagógica de Moçambique, Lula participou de uma cerimônia em vídeo conferência com os outros dois núcleos de alunos da Universidade Aberta do Brasil em Moçambique: Beira e Lichinga. O projeto reúne universidades moçambicanas (a Pedagógica e a Universidade Eduardo Mondlane) e brasileiras (as federais do  Rio de Janeiro, Fluminense, Goiás, Juiz de Fora e Unirio) para oferecer cursos à distância. O ex-presidente retornou à universidade dois anos depois de fazer, em uma visita presidencial, a aula inaugural do projeto, que hoje conta com 700 alunos e deve chegar a sete mil estudantes.

Para baixar fotos em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.

“Aqui é um sonho de que o Brasil pode fazer mais e melhor pelos países de língua portuguesa”, afirmou o ex-presidente durante a cerimônia, quando ganhou dos estudantes do projeto, uma escultura de madeira, com um elefante, simbolizando a África carregando o mundo.

“Nós temos hoje muito mais capacidade em ensino à distância do que há 2 anos atrás,” assinalou o reitor da Universidade Pedagógica (UP) Rogério Uthui, que agradeceu o empenho pessoal do ex-presidente no projeto. Segundo Uthui, a cooperação entre os professores brasileiros e moçambicanos auxilia muito a formação de equipes de professores do país com domínio das pedagogia e das ferramentas do ensino à distância. “O interesse do Brasil na África é uma espécie de regresso às suas origens. Bem vindos, então, às suas origens,” completou o reitor.

Em Maputo, na Universidade Pedagógica de Moçambique, Lula participou de uma cerimônia em vídeo conferência com os outros dois núcleos de alunos da Universidade Aberta do Brasil em Moçambique: Beira e Lichinga. O projeto reúne universidades moçambicanas (a Pedagógica e a Universidade Eduardo Mondlane) e brasileiras (as federais do  Rio de Janeiro, Fluminense, Goiás, Juiz de Fora e Unirio) para oferecer cursos à distância. O ex-presidente retornou à universidade dois anos depois de fazer, em uma visita presidencial, a aula inaugural do projeto, que hoje conta com 700 alunos e deve chegar a 7 mil estudantes.

“Aqui é um sonho de que o Brasil pode fazer mais e melhor pelos países de língua portuguesa”, afirmou o ex-presidente durante a cerimônia, onde ganhou dos estudantes do projeto, uma escultura de madeira, com um elefante, simbolizando a África carregando o mundo.

“Nós temos hoje muito mais capacidade em ensino à distância do que há 2 anos”, assinalou o reitor da Universidade Pedagógica (UP) Rogério Uthui, que agradeceu o empenho pessoal do ex-presidente no projeto. Segundo Uthui, a cooperação entre os professores brasileiros e moçambicanos auxilia muito a formação de equipes de professores do país com domínio das pedagogia e das ferramentas do ensino à distância. “O interesse do Brasil na África é uma espécie de regresso às suas origens. Bem vindos, então, às suas origens,” completou o reitor.

A oferta de ensino superior em Moçambique é muito menor do que a demanda. A Universidade Eduardo Mondlane oferece anualmente 5 mil vagas, mas tem 30 mil vestibulandos.

No futuro, com a capacitação,  a UEM e a UP conduzirão o programa de forma autônoma.

Na fábrica de antirretrovirais, desenvolvida com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Lula entregou o diploma para cinco dos 56 técnicos moçambicanos formados no Brasil  e a primeira remessa de antirretrovirais Nevirapina 200mg ao Ministério da Saúde de Moçambique.

O objetivo do projeto, além da produção de retrovirais, é capacitar o país para desenvolver uma indústria farmacêutica moçambicana pública e sustentável para enfrentar o desafio de produzir medicamentos para tratamento da AIDS e de outras doenças.

“Saio daqui de Moçambique muito mais feliz do que há dois anos,  quando vim como presidente. Porque vejo que a criança cresceu, e esses projetos vão ajudar o povo de Moçambique. Essa fábrica é a prova que não existe nada impossível quando a gente quer que aconteça.”