A Marcha Nacional Lula Livre, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Via Campesina, é oficialmente iniciada, nesta sexta-feira (10/8), com ato conjunto entre os participantes dos movimentos do campo e as centrais sindicais. Durante todo o dia foram realizadas mobilizações do “Dia do Basta”. O ato de abertura ocorre em Formosa (GO).
“Nossa marcha é pela libertação do presidente Lula e pelo direito do povo poder escolher livremente o seu candidato. É a marcha dos camponeses, da cidade e da classe trabalhadora”, explicou Alexandre Conceição, dirigente nacional do MST.
Com mais de cinco mil marchantes vindos de todas as regiões do Brasil, a caminhada rumo a Brasília começa com o raiar deste sábado (11), partindo de três acampamentos instalados na cidade de Formosa (GO), Luziânia (GO) e Engenho das Lages (DF).
Cada grupo tem um nome em homenagem a lutas importantes contra o sistema neoliberal. Os militantes que saem de Formosa batizaram o seu pelotão de Coluna Ligas Camponesas, representando a região Nordeste do Brasil. Os manifestantes que saem de Luziânia, denominaram-se Coluna Prestes e representam as regiões Sul e Sudeste. Quem sai de Engenho das Lages atende pelo nome de Coluna Teresa de Benguela, quilombola de lutas e resistência do estado de Goiás, representando a regional Centro-Oeste e Amazônia.
Ao todo, serão quatro dias de caminhada. Os marchantes das três colunas chegarão ao mesmo tempo na capital federal na terça (14) e na quarta-feira (15) para participar da manifestação em apoio ao registro da candidatura de Lula no TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Alexandre, aprisionar o presidente Lula sem provas de um crime, significa aprisionar um projeto democrático, o voto popular e a Constituição. “Para aprofundar a democracia é necessário libertar Lula e iremos levar nos braços do povo o registro de sua candidatura no TSE”, afirmou.
Os movimentos organizadores da Marcha Lula Livre estão convocando a população para participar da manifestação em defesa da democracia no dia 15 de agosto. “Exigiremos o respeito a nossa democracia, a nossa Constituição e que a Justiça Eleitoral não se acovarde diante da pressão do capital e dos golpistas”, enfatizou o coordenador do MST.
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fotos: divulgação MST
