O candidato à presidência da República Fernando Haddad se reuniu na tarde desta terça-feira (9/10) em São Paulo com os governadores reeleitos pelo PT no Nordeste – Wellington Dias, do Piauí, Camilo Santana, do Ceará, Rui Costa, da Bahia, e Flávio Dino, do Maranhão –, que reiteraram seu apoio ao candidato de Lula.
Em entrevista coletiva após o encontro, o candidato comentou a linha de campanha do adversário, o candidato à presidência pelo PSL, de refutar um possível código de conduta nas redes. “Nós vamos manter a linha propositiva nos debates. Nossa única arma será o argumento”.
Haddad afirmou ainda que sua origem é diferente de Bolsonaro. “Nossa origem é completamente diferente. A minha origem é a democracia, não o autoritarismo”, declarou.
Sobre a intensa divulgação de notícias falsas pelo WhatsApp, Haddad afirmou que a campanha continuará atuando junto à Justiça para retirá-las do ar. “Nós tiramos de circulação 35 notícias falsas com a determinação da Justiça. É isso que nós temos que combater, inclusive com a imprensa, para não fraudar a vontade popular”, disse.
O candidato falou ainda sobre as alterações no plano de governo, em diálogo com os partidos que passarão a apoiá-lo, como o PDT, de Ciro Gomes. “Eu sou uma pessoa de diálogo, porque sou professor. Nós ontem anunciamos uma reformulação do nosso programa de governo e estamos aqui anunciando que vamos aprimorar nosso programa”, afirmou.