O Ministério Público Federal pediu o arquivamento do caso do Triplex do Guarujá, encerrando o processo inventado pela Lava Jato para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das eleições de 2018, quando Bolsonaro foi eleito. Para os advogados de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins, o pedido do MPF “deve pôr fim a caso que foi construído artificialmente a partir do conluio do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol”.
Na petição enviada à Justiça, o MP cita o Supremo Tribunal Federal, que anulou as condenações de Lula e considerou o ex-juiz Sérgio Moro suspeito. “Desse modo, inexiste pressuposto processual para o oferecimento ou ratificação da denúncia quanto aos fatos imputados a (…) Luiz Inácio Lula da Silva”, diz o MPF na peça.
Veja a íntegra da nota dos advogados:
“O pedido de arquivamento apresentado pelo MPF deve pôr fim a caso que foi construído artificialmente a partir do conluio do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol para prender o ex-presidente Lula, retirá-lo das eleições de 2018 e para atacar indevidamente sua reputação, tal como sempre sustentamos”,
Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins.
Caso Triplex
Sem provas, a Lava Jato acusou Lula de ter recebido o triplex do Guarujá como uma suposta retribuição por serviços prestados pela OAS à União. Os advogados do ex-presidente provaram que ele nunca recebeu e, tampouco, foi dono do imóvel, que pertencia à OAS e foi, inclusive, dado em garantia de um empréstimo feito à Caixa Econômica Federal (CEF). Apesar das evidências, Lula foi preso injustamente.