Mulheres de Heliópolis pedem volta de Lula para combater a fome

Em caminhada pelas ruas de Heliópolis, na zona Sul, mulheres da periferia de São Paulo pediram a volta do ex-presidente Lula para garantir às famílias mais pobres acesso a comida e saúde, além do combate à violência doméstica.

Ao lado de Rosângela Silva, a Janja, esposa de do ex-presidente Lula, e de Lu Alckmin, esposa do ex-governador Geraldo Alckmin, lideranças comunitárias da região relataram as dificuldades de sobrevivência em tempos de carestia e pouca atenção à saúde e pediram voto para a chapa que representa a esperança de dias melhores.

“As mulheres são as que mais sofreram com a Covid, com a falta de vacinas, com a violência do discurso de morte do atual governo e com essa carestia. Está muito difícil sobreviver e as mulheres sofrem para sustentar as famílias. Não conseguem nem quantidade nem qualidade”, disse Genilce Gomes, da direção da associação de moradores local.

Em caminhada pelas ruas de Heliópolis, Genilce foi uma das vozes a repetir o coro “o feijão tá caro, o arroz tá caro, traz de volta o Lula e manda embora o Bolsonaro”.

Em segunda agenda do dia de abertura da campanha, Janja e Lu Alckmin conversaram com moradores da comunidade, visitaram pontos chaves como a biblioteca do bairro, posaram para fotos e receberam o carinho de jovens, homens e mulheres. Muitos lembraram feitos dos governos Lula, Alkmin e Haddad que beneficiaram a região.

Em fala no começo do encontro, Janja lembrou que o Brasil vive um momento decisivo para retomar o caminho da inclusão, da justiça social, da solidariedade, do emprego, do desenvolvimento e do combate à fome. Ela também falou durante a caminhada que visitava o local para levar um abraço de Lula. O ex-presidente viveu parte da vida em um bairro vizinho de Heliópolis.

A professora Gislene Ferreira dos Santos, 53 anos, fez questão de contar sobre sua história para Janja. Evangélica há 30 anos, ela disse que sempre votou em Lula e que os governos petistas foram fundamentais para que ela mudasse de vida. “Eu era catadora de material reciclável. Ganhei uma bolsa de estudos, fiz pedagogia e hoje sou professora”, contou.