Os avanços obtidos na área da saúde no Rio Grande do Sul durante os 12 anos dos governos do PT são inegáveis. Com Lula e Dilma, os investimentos destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) garantiram desde uma melhor estrutura no atendimento da população até a distribuição de medicamentos, beneficiando 2,1 milhões de pessoas com remédios gratuitos por meio do programa Saúde Não Tem Preço.
Até março de 2016, quando a presidenta eleita Dilma Rousseff sofreu o processo de impeachment, 2.445 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estavam funcionando no Rio Grande do Sul.
Nos postos de saúde, até dezembro de 2015, 1.905 equipes do Programa Estratégia da Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários, visitavam as famílias em suas casas, intervindo em situações que colocavam a saúde dos usuários em risco. À época, a iniciativa cobria 56% da população rio-grandense. Antes de Lula, o programa tinha apenas 476 equipes, cobrindo 14,6% da população.
Criado para sanar a falta de atendimento médico em áreas desassistidas do país, o programa Mais Médicos avançou no Rio Grande do Sul e, em março de 2016, 1.285 profissionais atendiam 381 municípios gaúchos. Vale destacar ainda que, nos mandatos do PT, foram instaladas 3.517 farmácias populares no Estado.
Com o governo ilegítimo de Michel Temer/PSDB, as políticas públicas desenvolvidas pelos governos do PT na área da saúde estão ameaçadas devido à Emenda Constitucional 95, que congelou o orçamento federal por 20 anos. A ideia do governo golpista, ao que tudo indica, é sucatear o SUS e, assim, estimular o crescimento de planos de saúde no país.
Para barrar os retrocessos promovidos pelo atual governo e por seus aliados, Fernando Haddad será o novo presidente da República. Em seu Plano de Governo, o PT reassume o seu compromisso com o fortalecimento e a expansão do SUS. Programas como Mais Médicos, Saúde da Família, SAMU e Farmácia Popular terão novamente todo o apoio da União. Também será criada a Rede de Especialidades Multiprofissional (REM) em polos regionais, que articulará a atenção básica com cuidados especializados para superar a demanda reprimida de consultas, exames e cirurgias de média complexidade.