Pesquisa não é enquete, é coisa séria. Aprenda a reconhecer

Pesquisa é coisa séria. Por isso mesmo, elas são um alvo comum de mentiras no período eleitoral. Isso é particularmente grave quando se trata do gabinete do ódio. Seja para desacreditar as pesquisas, seja para fraudar as pesquisas. Nos dois casos, o propósito é sempre o mesmo: tentar confundir o eleitor.

Nos últimos dias, o bolsonarismo já soltou fake news para tentar desacreditar do IPEC insinuando que teria ligações com o Instituto Lula. Já manipulou, usando deep fake, vídeos do Jornal Nacional que traziam resultado de pesquisas. Tudo para criar uma falsa sensação de que as pesquisas eleitorais não seriam confiáveis. Até Arthur Lira flertou com esse golpismo.

Estamos a poucos dias das eleições e a máquina de desinformação estará funcionando a pleno vapor. Isso é fato. Também é fato que com um pouco de treinamento e foco é possível respirar e não cair em fake news. Eles vão tentar distrair e confundir, mas não vão conseguir.

O vídeo abaixo traz dados simples e importantes para reconhecer uma pesquisa séria e não cair em fake de pesquisa mequetrefe. Assista, mostre para seus amigos e familiares:

Marcelo, amigo, tudo bem? Quanto tempo, vem cá, a tua mãe sabe que tu passa o dia mentindo no grupo do terceirão? Amigo, você precisa escolher: ou você não acredita em pesquisa ou você inventa pesquisa. Os dois não dá, né? Pesquisa não é enquete.

Pesquisa é feita com metodologia científica, com embasamento. E ela é feita para retratar o sentimento da população se a eleição fosse no dia de hoje. A enquete ninguém controla, por isso que não dá para comparar. Segundo, qualquer instituto de pesquisa sério obrigatoriamente tem que divulgar o número de registro da pesquisa no TSE e, no site do TSE, você consegue ver os dados daquela pesquisa, quem contratou, quando ela foi publicada.

A partir de agora, vai vir uma enxurrada de absurdos. Eles querem que você fique com medo ou irritado ou indignado ou triste. Qualquer coisa que te faça responder. Foco. Faltam poucos dias para a eleição e a gente não pode perder o foco. Chega de tanto ódio!

Essa reta final é importantíssima. A gente vai ocupar as ruas e as redes. E a gente vai mostrar que no dia 2 de outubro é Lula 13.