“Podem prender um homem, mas não a força política que ele representa”, diz Haddad à Rádio Povo no Ceará

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Fernando Haddad, porta-voz do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e candidato a vice em sua chapa, deu entrevista nesta segunda-feira (13/08) pela manhã ao programa “Povo na Rádio”, de Luiz Viana, na Rádio Povo, do Ceará. Proibido de dar entrevistas, Lula enviou uma carta ao radialista, com recados ao povo cearense. Durante o programa, Haddad ressaltou que alguns dos pilares do terceiro mandato de Lula serão geração de emprego, expansão do crédito e educação.

“Lula criou 20 milhões de empregos em 12 anos. Então, nós daremos um choque de crédito, baixando juros, para o povo sair do cadastro negativo, empreender e voltar a comprar. Diminuir imposto para quem ganha até 5 salários mínimos e retomar obras públicas. Essas três ações vão permitir que a economia no Brasil se recupere. E, claro, Lula tem carinho especial pela educação. Essas são as principais iniciativas”, disse Haddad, lembrando que ninguém fez tanto pela educação no Ceará quanto Lula, com criação de universidades e escolas técnicas.

O coordenador do Plano Lula de Governo voltou a afirmar que o PT não vai deixar de explorar cada recurso para lutar contra a ilegalidade da prisão do ex-presidente. “Podem prender um homem, mas não podem prender a força política que ele representa e a esperança do povo brasileiro em dias melhores “, disse Haddad, que também lembrou que Lula é um dos maiores líderes globais da atualidade e que o ex-presidente vem recebendo a solidariedade crescente de chefes de estado de todo o mundo: “vou cumprir a tarefa de levar sua voz com muita determinação e defender seu legado”.

Ele destacou que é uma honra poder ser a voz de Lula pelo Brasil, uma tarefa que faz com muita determinação. “É um caminho do resgate da soberania do povo. Nenhum presidente resgatou a dignidade e esperança, como fez Lula. Vamos defender o seu legado e projetar o futuro de esperança”.

O candidato a vice-presidente disse ainda que espera contar com o apoio de Ciro Gomes no segundo turno. “Não é porque defendemos candidaturas diferentes que não estaremos juntos no segundo turno”, disse Haddad.