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“Precisamos cuidar do atleta antes de ele ser famoso, por isso criamos o Bolsa Atleta”, disse Lula em 2010

No dia 7 de junho, o Ministério dos Esportes do governo interino anunciou o corte de R$ 150 milhões que seriam investidos em modalidades olímpicas. A verba viria de um edital aprovado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 11 de maio. Na prática, o corte significa que as federações e os atletas dos esportes olímpicos não terão como se manter após as Olimpíadas do Rio, mesmo após o país ter atingido um desempenho recorde no quadro de medalhas, ficando na 13a posição.

A atitude do ministro do esporte interino é uma quebra das políticas de governo implementadas pelos governos de Lula e Dilma Rousseff, que tornaram o Estado brasileiro em um apoiador e incentivador do esporte, desde o nível escolar até o profissional. Uma das principais iniciativas criadas nos últimos 13 anos foi o Bolsa-Atleta, que garantiu aos medalhistas Rafaela Silva (ouro no judô) e Isaquias Queiroz (duas pratas e um bronze na canoagem) que eles pudessem se dedicar apenas aos treinos e triunfar na Rio 2016.

“Jamais seremos uma grande potência esportiva se a gente não tratar o investimento em esporte como uma decisão do Estado brasileiro, como uma decisão do governo. Precisamos cuidar do atleta antes de ser famoso, e somente o Estado pode fazer isso”

Lula, em discurso de 2010

Mas está enganado quem pensa que os governos Lula e Dilma ajudaram a erguer apenas a infraestrutura das Olimpíadas do Rio, o que já é um grande feito. Um país competitivo no esporte precisa formar atletas em todos os cantos do país. Também foram construídos centro de treinamento e formação em diversas cidades, como, por exemplo, em Maringá (PR), inaugurado por Lula em setembro de 2010.

“Nós jamais seremos uma grande potência esportiva se a gente não tratar o investimento em esporte como uma decisão do Estado brasileiro, como uma decisão do governo. Nós precisamos cuidar do atleta antes de ele ser atleta famoso, e somente o Estado pode fazer isso. Por isso criamos o Bolsa-Atleta”, disse Lula durante a inauguração da Vila Olímpica de Maringá, em 23 de setembro de 2010.

Outro exemplo é o programa Segundo Tempo, lançado em 2003 pelo ex-presidente. A iniciativa oferece práticas esportivas no contra-turno escolar para meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social. Já são mais de 4,5 milhões de crianças e jovens beneficiados em mais de 25 mil escolas, de 3.600 municípios. E por trás de cada número, uma história de vida que quase sempre começou triste, mas que teve um segundo tempo feliz.

Lula e Dilma provaram que o Brasil tem capacidade para sediar os maiores eventos esportivos do mundo. Também mostraram que ainda podemos avançar muito mais se dermos chance para que novas gerações de atletas se formem por todo o país. Essas conquistas estão agora em risco, já que o governo interino parece não considerar que investir no esporte pode ser uma forma de inclusão social.

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