A prioridade é o Bolsa Família de R$ 600, explica vice-presidente eleito Geraldo Alckmin

Responsável pelo gabinete de transição do presidente eleito já foi a Brasília e tem como prioridade o pagamento do benefício

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Compromisso feito é prioridade de governo! “A preocupação é, primeiro, manter o Bolsa Família de R$ 600 a partir de janeiro”, explicou hoje à imprensa o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. Já nesta quinta (3), ele fez sua primeira visita ao Palácio do Planalto.

Responsável pelo gabinete de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin já trabalha desde já com a prioridade do Bolsa Família de R$ 600. “Para pagá-lo em janeiro há a necessidade de, até 15 de dezembro, termos a autorização e tudo tem de ser muito rápido. Tem de haver uma série de procedimentos, então a rapidez e a agilidade é muito importante”, explicou Alckmin.

Bolsa Família de R$ 600

Como o presidente eleito Lula reforçou durante toda a sua campanha, o Bolsa Família não se trata apenas de enviar dinheiro para famílias de baixa renda, mas também de cobrar contrapartidas, como ter crianças vacinadas e frequentando a escola. No caso de gestantes, é necessário realizar todo o pré-natal para poder sacar o dinheiro.

“O Bolsa Família tem condicionante, não é um dinheiro dado aleatoriamente. Além do dinheiro, você vai cuidando da educação, você vai cuidando da vacinação e você vai cuidando da saúde para que o parto seja o melhor possível e que a criança nasça o mais forte possível. Isso é uma coisa importante, não é apenas uma doação. É uma política pública que tem como objetivo melhorar a vida das pessoas, cuidar da saúde e da educação.” — Lula

A pobreza, a fome, a falta de oportunidades são resultado de decisões e projetos de poder, um conjunto de injustiças que compõem um fenômeno multidimensional e que se relaciona com diversos outros. É partindo dessa mudança de pensamento que os governos Lula e Dilma Rousseff conseguiram atacar o problema da desigualdade, tirando 36 milhões de brasileiras e brasileiros da pobreza extrema. Uma transformação estrutural da democracia brasileira com alicerces no compromisso com o diálogo, no respeito às diferenças e na participação social.

Se o problema tem diversas faces, é preciso que um conjunto de soluções seja posto em prática. E, como não ter direito à água, ao saneamento, à energia, à educação, à saúde, à moradia e a bens de consumo — como uma geladeira, um telefone celular ou um computador — não são questões menores, os governos do PT mostraram que é possível fazer mudanças estruturais e, ao mesmo tempo, priorizar o acesso das pessoas a direitos básicos.