Declaração proibida pelo TSE que espalha mentira contra Haddad segue sendo compartilhada

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A notícia mentirosa que espalha falsas declarações contra Fernando Haddad segue sendo compartilhada, mesmo após decisão do TSE. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ordenou a retirada imediata de post que atribuía uma falsa declaração ao candidato à presidência Fernando Haddad (PT). A decisão foi tomada desde o último dia 25 de setembro. A declaração falsa afirmava que Haddad teria dito o seguinte: “Ao completar 5 anos de idade, a criança passa a ser propriedade do Estado! Cabe a nós decidir se menino será menina e vice-versa! Aos pais cabe acatar nossa decisão respeitosamente! Sabemos o que é melhor para as crianças!”

Essa frase nunca foi dita por ele.

O relator da decisão e ministro do TSE, Carlos Horbach, entendeu que a mensagem tinha “clara intenção de falsear as concepções do candidato representante”. “Comentários dessa natureza geram desinformação no período eleitoral e têm a potencialidade de atingir o candidato em sua imagem”, escreveu.

Apesar da decisão do Tribunal, imagens idênticas à impugnada pelo TSE seguem circulando pelo Facebook.

Agências verificam a falsidade
Após uma busca minuciosa, a agência Lupa, que verifica a veracidade de notícias que circulam na internet, não encontrou fala atribuída a Fernando Haddad.

Além da Lupa, o site Aos Fatos e o projeto Estadão Verifica checaram essa informação.

Antes mesmo da decisão do TSE, a assessoria do candidato já havia se pronunciado sobre o boato, classificando como “fake news”.

A publicação no site oficial da coligação O Povo Feliz de Novo dizia também que o candidato defende “o Estado apoiando as crianças para que cresçam felizes ao lado de suas famílias”. (com informações: Piauí)

Alguns fazem campanha com propostas e esperança, outros com mentiras e terror.
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