Imagine essa situação. Sua casa está uma bagunça, tudo destruído, e você precisa contratar alguém para arrumá-la. Você contrataria a pessoa responsável pela zona? A pessoa que jogou tudo no chão, quebrou itens valiosos, que levaram anos para serem conquistados? Você confiaria em deixar sua casa nas mãos de que a destruiu? Pois é, eu também não. Por isso não se deixe enganar pelas propostas falsas de Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro destruiu o Brasil e, agora, quer te convencer de que é a melhor opção para reconstruí-lo. Suas propostas de governo contradizem o que ele fez nos últimos quatro anos no país. Aqui, derrubamos uma a uma. Leia e compartilhe com quem ainda acredita nas mentiras de Bolsonaro.
13º do Auxílio Brasil para mulheres
Em mais uma jogada para tentar angariar voto do eleitor mais distraído, Bolsonaro anunciou que dará um 13º para mulheres beneficiárias do Auxílio Brasil. E quem acredita?
Ele já prometeu isso outra vez e não cumpriu. O pagamento do 13º do antigo Bolsa Família era uma promessa de campanha do presidente em 2018. Bolsonaro pagou o benefício no final de 2019, mas nos anos seguintes, deixou os beneficiários na mão.
Agora, desesperado com a derrota no primeiro turno, ele volta a fazer promessa que não vai cumprir. O projeto de orçamento enviado ao Congresso não prevê verba para a concessão do benefício 13°. Não caia nessa!
Auxílio de R$ 600
O safado também prometeu manter, se eleito, o Auxílio de R$ 600. Mentira. O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2023 – ou seja, a proposta de gastos que o próprio governo federal (isto é, Bolsonaro) envia para o Congresso – só comporta recursos suficientes para benefício médio de R$ 405 para o Auxílio Brasil.
Ensino técnico e superior de qualidade
O presidente promete ensino técnico e superior de qualidade. Nem parece o mesmo que, na última semana, confiscou R$ 2,4 milhões do orçamento destinado às universidades federais. Pressionado, voltou atrás. Mas todo mundo sabe que Bolsonaro é inimigo da educação.
O governo de Bolsonaro comanda um Ministério da Educação (MEC) imerso em casos de corrupção escandalosos, inclusive com a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro depois de virem a público áudios em que ele dizia priorizar prefeituras cujos pedidos de liberação de verbas fossem negociados por dois pastores sem cargo e que atuavam em um esquema informal dentro do MEC, como em um gabinete paralelo. E tudo isso com as digitais de Bolsonaro estampadas. O presidente está sendo investigado por ter avisado ao então ministro que a Polícia Federal realizaria diligência de busca e apreensão na sua casa.
Como confiar novamente em um governo que tem escândalos de corrupção como os maiores feitos da educação em 4 anos?
Consolidar o programa nacional de apoio a pacientes oncológicos
Parece piada, mas muito da sem graça. O presidente que meteu a tesoura em 45% da verba destinada ao combate ao câncer, promete, hoje, consolidar o programa nacional de apoio a pacientes oncológicos.
O orçamento para prevenção e tratamento da doença passou de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões. Um corte de R$ 78 milhões, divulgado em pleno Outubro Rosa, em uma demonstração cruel da sua falta de humanidade.
Não foi a primeira vez. Dez dias antes do início da campanha Outubro Rosa de 2021, o governo Jair Bolsonaro anunciou o corte de 46% da verba do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que produz 85% dos remédios, denominados radiofármacos e radioisótopos, para tratamento do câncer no país.
Solução sustentável para o meio ambiente
O homem que permitiu o desmatamento de uma área do tamanho do estado do Rio de Janeiro em quatro anos propõe agora “solução sustentável para o meio ambiente”. Inacreditável.
Mais quatro anos de Bolsonaro e não sobra nada. Entregar nossa Amazônia nas mãos do governo que de fato passou a boiada nas regras de preservação do meio ambiente é um caminho sem volta.
O programa de governo do presidente Jair Bolsonaro é, por si só, uma peça inteira de fake news. Não se deixe enganar por propostas de quem nada fez pelo país em quatro anos.
