“Se não fosse Lula, estaríamos hoje fora da universidade, à margem da sociedade, como sempre estivemos”. O depoimento é do estudante Agnailson, feito ao ex-presidente Lula em 2017, quando a Caravana Lula pelo Brasil visitou o estado da Bahia e registrou quão transformadores foram os avanços da Educação promovidos pelo governo federal no estado, no período de 2003 a 2016.
O estado onde fica a primeira capital do Brasil, com mais de 15 milhões de pessoas em 417 municípios, antes do governo Lula, contava apenas com uma universidade federal, localizada em Salvador – a UFBA. Os governos do PT criaram mais cinco universidades, expandindo o acesso ao ensino universitário público e gratuito do litoral ao sertão.
As novas universidades – Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Universidade Federal do Oeste da Bahia, Universidade Federal do Sul da Bahia, Universidade Federal do Vale do São Francisco – abriram 18 novos campi.
A UFRB, criada por Lula em 2006, é um dos símbolos da mudança feita pelos governos petistas na educação do país. Isso porque mais de 80% dos seus estudantes são autodeclarados negros, além da universidade ficar numa região predominantemente agrária.
Ainda no ensino universitário, os programas Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) somaram juntos mais de 300 mil alunos.
Ensino técnico e profissional
Os avanços na educação nos governos do PT foram em todos os níveis. O Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – matriculou mais de 530 mil alunos e criou 21 novas escolas técnicas espalhadas por toda a Bahia (dados de março/2016).
Em seu próximo governo, Lula quer avançar mais ainda. Seu plano de governo prevê uma forte política nacional de alfabetização, no âmbito do ensino fundamental, nos termos do PNE (Plano Nacional de Educação), em colaboração com estados e municípios, reconhecendo as diferentes necessidades dos educandos em cada lugar. A meta é garantir que todas as crianças, adolescentes e jovens de 4 a 17 anos estejam na escola e que aprendam.