“Só há uma coisa a fazer: melhorar o que já estamos fazendo”, afirma Lula em comemoração dos dez anos de governo

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na noite desta quinta-feira (13) , ao lado da presidenta Dilma Rousseff, do seminário “O decênio que mudou o Brasil”, em Curitiba. A edição de hoje discutiu os avanços na área de ciência e tecnologia nos 10 anos de governo democrático e popular com palestras do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e do presidente da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), Glauco Arbix. Um ato político encerrou a cerimônia.

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Em seus discursos, Lula e Dilma destacaram a importância das alianças políticas que permitiram os avanços que foram feitos nos últimos dez anos. “O PT aprendeu a governar com os aliados”, afirmou a presidenta. Lula também falou que é preciso saber lidar com a oposição: “Não tenho nada contra quem é oposição ao nosso governo, afinal sou republicano”. O ex-presidente disse que a sociedade é heterogênea e plural e precisa ser respeitada como tal. “Temos que tratar os que não estão do nosso lado com tanto carinho quanto os que estão. Ódio não ganha eleição, o que ganha eleição é amor”.

Lula também comentou o momento excepcional que o Brasil vive hoje e voltou fazer uma afirmação que ele tem feito questão de reiterar em vários eventos em que participa: “Não existe hoje nenhum país do mundo que tenha a perspectiva de futuro que tem o Brasil”. Ele ressaltou que os avanços que o país teve nos últimos anos são inegáveis para quem viveu o tempo em que “trabalhadores voltavam das greves tendo perdido tudo” e “a inflação passava de 80% ao mês”.

A presidenta Dilma classificou a eleição como “distante” e disse não ter interesse nenhum em antecipar as eleições, mas sim de trabalhar para fazer ainda mais. Afirmou que o Brasil conseguiu provar que “uma mulher pode sim governar tão bem quanto um homem” e que o governo tem não apenas competência, mas também sensibilidade com as pessoas.

Sobre a crise mundial, Dilma ressaltou que “o Brasil nunca se acovardou e enfrentou dois desafios principais: “encontrar meios para nos manter como país pouco afetado pela crise e, ao mesmo tempo, avançar no ciclo de desenvolvimento iniciado pelo presidente Lula”. O ex-presidente Lula ressaltou que “Quem não conseguiu adivinhar as crises da Europa e dos Estados Unidos, por favor não se meta no Brasil”.

Também estiveram presentes ao encontro a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Paulo Bernardo, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, e várias autoridades do estado do Paraná.