As boas políticas, dessas que rendem bons resultados e beneficiam a maioria da população, existem, de uma forma ou de outra, para servir de inspiração e serem expandidas. E os anos de governos de Lula e do PT estão recheados delas.
Foi por governar pelo povo e para o povo que Lula criou, por exemplo, a regra para a valorização do salário mínimo que garantiu aumento real de 77% em 12 anos. A política de valorização, convertida em lei, previa a reposição da inflação do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes.
Se antes os rumos da economia eram traçados à revelia do bem-estar do povo, Lula uniu crescimento econômico, redução das desigualdades e inclusão da população.
No debate da Record deste domingo (30), o candidato do PSDB Geraldo Alckmin prometeu que garantiria aumento real de salário mínimo, acima da inflação, em um eventual governo seu. Esqueceu-se de dizer que seu partido, o PSDB, apoia o governo Temer, que, além de promover precarização e reformas antidemocráticas, tem em sua lista o seguinte desfeito: em 2018, pela primeira vez desde 2003, o salário mínimo foi reajustado abaixo da inflação.
Beira o desrespeito a forma como o presidenciável trata a renda e a memória do povo brasileiro.
Todo mundo sabe quem tem a confiança de Lula e a experiência de governos democráticos e de inclusão, e que por isso pode, sim, reverter a situação colocada pelos golpistas. É por isso que Haddad propõe o programa Salário Mínimo Forte, que vai manter e aperfeiçoar a legislação vigente, que acaba em 1º de janeiro de 2019.
O candidato de Lula tem um compromisso certo: haverá ganho real do salário mínimo em todos os anos porque o reajuste do valor do salário mínimo continuará a ser definido por meio da fórmula que garante variação da inflação do ano anterior medida pelo INPC, acrescida da variação do PIB de dois anos antes, desde que ela seja positiva.
Haddad e Lula sabem que aumentar o poder de compra do trabalhador é uma das maneiras mais eficazes de fazer a economia crescer. O próprio Lula afirmou, na Carta ao Povo Brasileiro de 2002: “Ninguém precisa me ensinar a importância do controle da inflação. Iniciei minha vida sindical indignado com o processo de corrosão do poder de comprar dos salários dos trabalhadores”.
É por isso que nossos governos sempre se comprometeram também com uma política séria e eficaz de controle da inflação. Os índices de inflação medem basicamente o quanto o seu dinheiro se desvaloriza ao longo do tempo e o quanto você consegue efetivamente consumir com ele, seja no supermercado, seja no posto de gasolina. Essa diferença de preços dos alimentos compõe, junto com vários outros preços (combustíveis, aluguel, etc), as taxas de inflação.
O Governo Lula adotou uma política de metas para a inflação, que foi respeitada em todos os anos de seu mandato. A diferença desses tempos para hoje é algo que ninguém precisa te lembrar: você sente na pele – e no bolso.
Outro candidato que tenta surfar na onda da experiência petista de fazer o Brasil ser maior e para todos é Álvaro Dias, que se comprometeu com mudanças no Imposto de Renda.
Ora, todos já sabem que o Imposto de Renda Justo é bandeira de Fernando Haddad, que vai propor uma Reforma Tributária orientada pelos princípios da progressividade, simplicidade, eficiência e da promoção da transição ecológica. Quem vive do seu trabalho e recebe até 5 salários mínimos, por exemplo, ficará isento do pagamento do Imposto de Renda. Em compensação, o “andar de cima”, os super-ricos, pagarão mais.
Lula provou de forma inquestionável que a economia cresce quando mais brasileiros e brasileiras participam dela de forma justa. Agora, é a vez de Fernando Haddad trazer de volta o Brasil de Lula!