Tebet: “Fui prefeita e era oposição. Lula nunca fechou as portas para o Mato Grosso do Sul”

Senadora citou como exemplo construção da fábrica de papel e celulose em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, inaugurada por Lula enquanto presidente da República.

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Tebet: “Fui prefeita e era oposição a Lula. Ele nunca fechou as portas para o Mato Grosso do Sul”

A senadora Simone Tebet, terceira colocada no primeiro turno da disputa presidencial, fez uma análise do futuro que se avizinha e reconheceu que a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva significará a unificação e a pacificação do Brasil, com possibilidade de diálogo entre oposição e situação para projeto que ajudem o país.

Como exemplo, ela citou a construção da fábrica de papel e celulose em Três Lagoas, “a maior do mundo”, incentivada e inaugurada por Lula quando presidente da República.

“Eu não tenho procuração para ficar defendendo o Lula, mas preciso ser justa com o presidente que governou durante dois mandatos, quando eu fui prefeita de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Eu era oposição ao presidente Lula e nós levamos para lá a maior fábrica de celulose do mundo, e todos os incentivos fiscais foram dados pelo governo federal”, reconheceu Tebet durante coletiva de imprensa em Divinópolis (MG), na última quinta-feira (27/10).

“Meu estado sempre foi governado pelos adversários do Lula e ele nunca fechou as portas do Mato Grosso do Sul e nunca fecharia as portas para o Brasil. Minas Gerais é a síntese do Brasil. Eu tenho críticas ao presidente Lula, ele sabe disso, nós conversamos sobre. Ele também deve ter críticas sobre mim e está tudo certo. Agora, a gente precisa ser justo com as pessoas. Eu nunca vi o presidente Lula deixar ou renegar qualquer estado, prefeito ou cidadão por pertencer a partido A ou B”, declarou a senadora.

Tebet afirmou também não ter dúvidas de que Lula vencerá as eleições e governará em parceria com todos os senadores e senadoras, em diálogo permanente com a oposição e a situação.

“Ele vai ser eleito, se eleito for, presidente do Brasil, e não do PT ou da esquerda. É presidente de uma frente democrática que precisa reconstruir esse país. Ele sabe da dificuldade e da necessidade de fazer uma ampla coalisão/concertação do Brasil”, completou.