Quem está com a gente na dura batalha contra as fake news sabe que o jogo nas redes sociais é desigual. Do lado de lá, eles têm robôs, automação, disparos em massa e nenhum compromisso com a verdade ou o país. Do lado de cá, temos pessoas reais (você!), mobilizações orgânicas e, é claro, o compromisso com a verdade e o Brasil. Um breve experimento no Twitter expôs mais uma vez o funcionamento de robôs bolsonaristas.
Mas, afinal, o que são esses robôs?
São chamadas de “robôs” as contas falsas criadas desonestamente nas redes para se parecer com gente de verdade — e, assim, influenciar artificialmente o debate público. Essas contas usam nome de gente e foto de perfil roubada ou gerada por computador. No entanto, não têm nada de humano e se comportam como robôs, ou seja, têm ações pré-programadas e disparadas de maneira coordenada (Alô, Carluxo!).
Robôs são importantes para fazer a máquina de desinformação “funcionar” porque é preciso que usuários reais das redes sociais tenham a impressão de que há muita gente concordando com determinada versão falsa de uma história, ou seja, acreditando em determinada fake news. Nós, seres humanos, temos o instinto natural de às vezes “ir com o bando”, sem pensar muito, geralmente em busca de afirmação e proteção em nosso próprio grupo.
Agir assim não é necessariamente bom ou ruim. Porém, torna-se algo perigoso e nocivo para a sociedade quando um ambiente artificial (redes sociais ou telas de Whatsapp e Telegram) está infestado de robôs programados para xingar e espalhar mentiras, simulando uma onda de ódio que não existe no mundo real.
Um dos gatilhos de funcionamento dos robôs é disparado por “palavras-chave”. Nesses casos, basta alguém publicar um post ou tuíte usando uma palavra dessa lista para ter seu conteúdo atacado por contas falsas (robôs) disparando discursos violentos e muitas vezes inacreditáveis.
Um singelo experimento, realizado pelo jornalista Ricardo Corrêa, no Twitter, revelou o comportamento desse tipo de robô. Ele fez uma postagem mencionando uma pessoa de nome Lula. Não era o ex-presidente. Mas mesmo assim seu post recebeu dezenas de respostas cheias de ofensas, acusações, fake news e ódio.
Hoje (21) cedo ele publicou um tuíte dizendo: “Fazendo um teste aqui, gente, já explico. Lula Pereira foi técnico da Ponte Preta. Lembram? Ele nunca foi candidato a nada. Nasceu em 6 de junho de 1956. A morte de Lula foi confirmada em 7 de fevereiro de 2021.”
Horas depois, mostrou o tipo de “resposta” que aquele post recebeu.
Por fim, elucidou: “Explicando aqui pq fiz esse teste. Postei mais cedo uma thread anunciando que faria, na coluna, uma análise de cada candidato a presidente. E aí vi que o segundo post da thread, que não tinha nada demais (a não ser a palavra Lula) tava com muito mais comentários que os demais.”
Ricardo tinha estranhado que a simples menção a Lula fez aumentar artificialmente a quantidade de comentários em um post seu, anterior ao do teste. No tuíte que fez como teste, ele novamente mencionou Lula, porém se referia nitidamente a outro Lula — e bastava simplesmente ler o tuíte para perceber isso. A não ser que essa “pessoa” não fosse gente, e sim um robô. E os robôs caíram feito patinhos… mecânicos. Saíram xingando, ofendendo, e espalhando ódio gratuito nos comentários do tuíte que o jornalista fez justamente para conferir se existiam robôs artificialmente programados para ofender Lula automaticamente.
A primeira, é que, infelizmente, robôs e contas falsas são um problema grave que as plataformas das redes sociais precisam resolver se quiserem ter credibilidade.
A segunda é que a batalha contra a desinformação precisa acontecer online, pressionando plataformas e denunciando comportamentos artificiais, mas também nas ruas, em diálogos francos e abertos, olho no olho.
A terceira é que só mesmo alguém sem coração poderia sair xingando outra pessoa dessa forma, ainda mais se essa pessoa for o melhor presidente que esse país já teve.
O post Tuíte cita Lula e expõe robôs bolsonaristas saiu primeiro no Verdade na Rede.
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