Quando o cerco das denúncias de corrupção e de escândalos começa a se fechar sobre grupos de extrema direita, ligados a Bolsonaro e/ou intensificam-se fake news e ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A fórmula nunca muda. A mais recente fake news é uma montagem grosseira e carregada de ódio que traz uma foto de Lula durante um encontro com jovens de Heliópolis, na quinta-feira (21), para associá-lo ao crime. Com a intenção de criar um meme a partir de uma foto obviamente fraudada, bolsonaristas e integrantes do MBL expõem seus preconceitos e seu ódio quando se vêem sem argumentos.
No Feriado de Tiradentes, Lula ouviu diversas denúncias sobre os desmontes promovidos pelo governo Jair Bolsonaro, o aumento da pobreza, a falta de oportunidades e o desencanto, e fez um chamado para que todos tirem seu título de eleitor e participem do processo político. Lula posou para fotos com a Unas, a associação de moradores local, e o De Olho na Quebrada, uma organização de jovens da comunidade, usando óculos de sol de um dos convidados. Incomodada com a popularidade de Lula junto aos jovens, a rede bolsonarista e de direita tratou de espalhar fake news como forma de coação.
Não demorou para o Verdade na Rede receber uma série de denúncias sobre montagens que usam o rosto de Lula com os óculos da quebrada sobre a imagem de um “meme” que mostra um jovem negro armado em uma situação que remete a um assalto. Logo depois, o Movimento Brasil Livre (MBL) publicou a mesma imagem em suas redes sociais, que também foi compartilhada por outros perfis. Em todos os casos, tentam dar legitimidade à imagem associando ao perfil oficial de Lula nas redes sociais.
Vamos dizer para quem a gente conhece que tenha mais de 16 anos e não tenha o título: não entre na do Bolsonaro. Você não tem que comprar fuzil, não tem que comprar pistola, não tem que comprar bala, não tem que comprar arma. Tire o título do eleitor e dê um tiro nas coisas ruins para a gente mudar a história desse país.
Lula em Heliópolis
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Os escândalos do MBL
Alçado à categoria política a partir da apropriação das demandas dos movimentos de junho de 2013, o MBL vive um período-chave para a sua sobrevivência política, e por isso embarca nas manobras de ódio que visam atacar a imagem e a reputação de Lula. Atualmente, o Ministério Público de São Paulo investiga as finanças da família do coordenador nacional do MBL, Renan Ferreira dos Santos, para apurar se ele usou supostas doações, contas de laranjas e uma rede de empresas de sua família para esconder patrimônio de possível origem criminosa e enriquecer ilicitamente.
A promotoria investiga ainda não só as empresas de Renan, mas também dezenas de sociedades de seu pai, de sua mãe e de seus dois irmãos. A alegação é de que ele recebeu em suas contas bancárias quase três vezes mais do que declarou em rendimentos ao Fisco. Enquanto isso, investiga-se se o deputado federal, Kim Kataguiri (União Brasil-SP) usou parte de sua cota parlamentar para contratar uma empresa suspeita de integrar um esquema de corrupção em São Paulo, com suposta participação de outros membros do grupo.
Até o final do ano passado, foram três denúncias oferecidos, a partir da Operação Juno Moneta, por fraudes em licitações milionárias contra o empresário Alessander Mônaco, ligado ao MBL, que responde a acusações de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e fraude em licitações. A promotoria alega que ele desviou dinheiro público para o MBL, por meio de doações feitas no canal do movimento no YouTube. Seus advogados negam.
Em São Paulo, Arthur do Val deixou o movimento há duas semanas, pouco após o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidir, por unanimidade, pela cassação de seu mandato após o vazamento de áudios violentos e machistas sobre mulheres ucranianas. O ex-deputado estadual esteve no país em guerra, a pretexto de uma ação humanitária, com Renan Santos.
+ Como denunciar mentiras e fake news do bolsonarismo
Pouco depois, o mesmo MBL divulgou um vídeo igualmente mentiroso, deturpando fala de Lula em Heliópolis e tentando associá-lo a crimes em casos nos quais sua inocência foi mais do que provada. Lula conquistou sua 25ª vitória na Justiça, provando que sempre foi inocente, nunca tendo havido provas contra ele. A verdade tem prevalecido e Lula vem provando na Justiça, sem sombra de qualquer dúvida, que é e sempre foi inocente. Ele já acumula vitórias judiciais, em absolutamente todos os processos que eram movidos contra ele.
Bolsonaro ganhou as eleições de 2018 com uma campanha baseada em fake news das mais esdrúxulas e segue com o mesmo método até hoje. Ao longo de 2021, mentiu cerca de 7 vezes por dia. Bolsonaro instrumentaliza a mentira como forma de governar. Com uma base fiel de fãs que sobrevivem de fake news e ajudam o presidente a construí-las e divulgá-las, Bolsonaro tem na mentira uma aliada poderosa.
O ódio é a outra face dessa estratégia nefasta utilizada pela direita. E é assim que governam, retirando direitos da população e minando os sonhos das novas gerações. Não é à toa que seus apoiadores e o próprio MBL reajam à ideia de jovens periféricos tendo voz no que querem para o país. O aumento da criminalidade e da violência pública devem ser entendidos como consequência do desmonte promovido pelo governo federal, e jamais como associação racista e preconceituosa. Para eles, a política não é um lugar feito por e para o povo, mas por um pequeno grupo de privilegiados que se escondem na mentira para concentrar poder.
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Respire fundo, e lembre-se de que é essa justamente a estratégia do bolsonarismo. Então, responda à mentira com uma verdade. Basta buscar uma vacina em https://lula.com.br/verdadenarede para desmontar os argumentos falsos e as narrativas fantasiosas dos apoiadores do genocida.
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