João Goulart, que assumira a Presidência da República após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, consegue finalmente lançar seu plano de governo, com a aprovação, em plebiscito, da volta do presidencialismo, apoiado por 90% da população. Antes, para tomar posse, fora obrigado pelas forças armadas a aceitar um regime parlamentarista, que lhe reduzira poderes. Sua agenda tem forte apelo social e inclui medidas como a reforma agrária e a nacionalização de empresas privadas em setores estratégicos. O apoio dos operários é proporcional ao temor dos patrões.