Em assembleia, Lula pede um voto de confiança e expõe as condições da trégua. “Ao final desse período, se as nossas reivindicações não forem atendidas, eu mesmo decretarei a volta da greve”, ele diz. Após 45 dias, os patrões firmam um bom acordo com o sindicato, mas não cumprem a promessa. Há demissões e retaliações em diversas fábricas. Parte dos trabalhadores, com ânimos acirrados, defende o tudo ou nada e Lula é chamado de traidor e vendido. Com sua legitimidade em risco, Lula propõe a destituição da diretoria e a convocação de nova eleição. No final do processo, sua diretoria é aclamada por unanimidade, fortalecendo-se para a campanha do ano seguinte.