“Hoje (nesta segunda-feira 30/09) ocorreu mais um ato de perseguição política contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito de uma ação judicial, conduzida por Sérgio Moro. Ele próprio, por iniciativa própria, levou ao processo a delação premiada de Antônio Palocci. A mesma delação que por falta de provas e por falta de credibilidade foi recentemente rejeitada pelo Ministério Público.
Moro reconhece que não poderá levar em consideração essa delação no seu julgamento diante da atual fase do processo. Mas ele disse que estava juntando a delação ao processo pra avaliar os benefícios concedidos a Palocci. Os benefícios serão amplos: desde a redução de 2/3 da pena. com a possibilidade de perdão judicial – ou seja, ausência de pena – até devolução de parte significativa dos valores bloqueados pela Justiça e dos imóveis do delator. Esse ato reforça a perseguição política por meio dos procedimentos jurídicos, reforça o Lawfare. É um ato incompatível com a verdade dos fatos, com a Constituição e com as leis”. Cristiano Zanin, advogado de Luiz Inácio Lula da Silva
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