“Nós vamos resgatar o sonho do Brasil que deu certo. Não tem saída que não a democracia. Não existe outro caminho. É o caminho da liberdade, da soberania popular. É isso que nós temos que defender”, disse Fernando Haddad, candidato à presidência da República, em Porto Alegre, no início da noite de quinta-feira (27/09).
Haddad, que visitou duas outras cidades do estado no mesmo dia, reafirmou seu compromisso com a geração de emprego e com a educação. Segundo ele, essas “são as palavras mágicas do próximo período, como foram nos nossos governos, do Lula e do PT”.
Sobre o forte crescimento nas pesquisas de intenção de votos, Haddad disse que, apesar das especulações do mercado financeiro, resolveu acenar para os trabalhadores. “Nós temos que tratar o trabalhador com dignidade, tratar o filho do trabalhador com dignidade, oferecendo oportunidade de estudo para todos os brasileiros”. O ex-ministro da Educação completou: “nós temos que trabalhar até o dia 7, depois até o dia 28 de outubro, para o Brasil voltar a ser feliz. Nós já fizemos e nós queremos voltar a fazer junto com a população”.
Haddad comentou a declaração do General Mourão, candidato a vice-presidente de Bolsonaro. “Temer começou com a reforma trabalhista e, hoje, o vice dele disse que talvez não seja uma boa ideia pagar 13º e férias. Eles estão com a cabeça em outro século. Nós abolimos já a escravidão formalmente”.
Ex-ministro de Lula, Haddad afirmou que o povo não descansará enquanto o ex-presidente tiver um julgamento justo, mas que “Lula estará representado nas urnas pelo número 13”.
A candidata à vice-presidência, Manuela D’Ávila, gaúcha e a vereadora mais votada da cidade, afirmou que foi em Porto Alegre “que nós acolhemos Lula quando do seu injusto julgamento. Porto Alegre e o Rio Grande são espaços de resistência e de sonho por democracia, por liberdade e por direitos”.