Lula lamenta situação do Rio Grande do Sul e destaca empregos criados no seu governo

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Em sua entrevista à rádio Bandeirantes FM de Porto Alegre (RS), na manhã de hoje, 31, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a atual situação do Rio Grande do Sul. Ele afirmou que sua intenção é fazer com que o povo gaúcho se lembre dos diversos investimentos feitos no estado durante os governos do PT, até mesmo quando o governo estava nas mãos de opositores como Germano Rigotto (MDB) e Yeda Crusius (PSDB).

“Não interessava quem era o governador, para mim interessava fazer as coisas para o povo pobre do estado. Foi por isso que criamos 1 milhão de empregos no Rio Grande do Sul, 212 mil moradias entregues pelo Minha Casa Minha Vida, 91 mil famílias beneficiadas pelo Luz Para Todos, 405 mil famílias no Bolsa Família, a criação da Unipampa em 10 cidades, a criação da UFFSul, 536 mil alunos no Pronatec, 246 mil alunos beneficiados pelo Prouni e Fies, 2197 ônibus escolares entregues pelo nosso governo, ou seja, eu tenho clareza da revolução que nós fizemos nos estados brasileiros”, ressaltou ele.

Obras de infraestrutura feitas no estado também tiveram a participação do governo federal, lembrou Lula. “Nós duplicamos a rodovia de Pelotas a Rio Grande, fizemos um grande estaleiro em Rio Grande, que produziu duas plataformas, que produziu navios e agora está fechado”, lamentou. “Eu tenho um legado”.

Para o ex-presidente, a atual situação do Rio Grande do Sul, que hoje tem mais de 1,2 milhão de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, é resultado também do abandono do governo federal nos últimos anos. 

“Recebi um recado aqui que está difícil fazer um churrasco no Rio Grande do Sul, o povo vai voltar a comer uma costelinha assada, a comer uma picanha, porque não é possível que o Brasil sendo o maior produtor de proteína animal do mundo o povo precise ficar na fila para pegar um osso ou procurar uma carcaça de frango no lixo”, acrescentou ele.