Eles tentam, tentam, mas não tem jeito. Não dá nem para comparar o Auxílio Brasil, programa improvisado e eleitoreiro de Bolsonaro, com o Bolsa Família, de Lula, reconhecido no mundo inteiro como um modelo de política pública. Em uma entrevista à CNN, Flávio Bolsonaro — aquele, da mansão de R$ 6 milhões incompatível com a renda de deputado, das rachadinhas no gabinete — falou que “quem recebe R$ 400 de Auxílio Brasil pode passar dificuldades, mas fome não passa”.
Primeiro que pouquíssimos recebem o auxílio, já que sua implantação, apressada e sem previsão orçamentária, deixou na mão, de cara, quase 26 milhões de pessoas que recebiam auxílios contra a fome. E outra: sozinho, esse programa não faz e nem fará milagre. O que muda a vida das pessoas é um governo que realmente invista em políticas sociais, como fez Lula: além da transferência de renda, valorização do salário mínimo, geração de emprego e renda, inflação controlada, crescimento econômico. A gente lembra, viu?
Em resumo, o Auxílio Brasil é uma imitação barata do Bolsa Família, criado em 2003 por Lula e premiado internacionalmente como um dos melhores programas de combate à fome em todo o mundo. Graças ao Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros saíram da miséria neste país, além de gerar diversos outros impactos positivos na saúde, como a redução da mortalidade infantil.
Já o Auxílio Brasil é firme igual prego na areia. Uma jogada puramente eleitoreira que vai durar só até dezembro deste ano. Mas o povo já entendeu a armadilha e não cai nessa não: mesmo quem recebe o benefício percebe que é uma farsa.
Vamos falar de “dificuldades”, Flavio? O que você sabe sobre entrar em um mercado com 400 reais no bolso? Seu pai gastou 21 milhões de reais no cartão corporativo em dois anos e come picanha de 1.799 reais o quilo enquanto a inflação encareceu 90% dos alimentos só no ano passado… e você vem dizer que dá pra viver com 400 reais? Conta outra!