Emprego e salário são algumas das palavras que mais se tem ouvido da boca dos presidenciáveis, mas há uma diferença fundamental entre as propostas: há os que sabem e dizem como criar emprego e distribuir renda; e há os que desconversam para não explicar suas promessas de campanha.
De um lado está o candidato de Lula, que tem a experiência e a confiança necessárias para fazer mais uma vez, e fazer melhor, as reformas que o Brasil realmente precisa para ter emprego digno, salário valorizado e dignidade para os trabalhadores e trabalhadoras.
Do outro, há o candidato que apoia a política desastrosa de Temer e que foge dos debates e das respostas. Seu passado parlamentar pode ajudar a entender o motivo: o histórico de Bolsonaro está recheado de episódios em que ataca os trabalhadores, ameaça direitos e mostra todas as contradições entre o que ele gosta de dizer para os eleitores e do que costuma fazer pelas costas.
Confira alguns desses episódios:
1. Bolsonaro acha que quem trabalha no campo não pode descansar
“Acho que, no campo, a CLT tinha que ser diferente. O homem do campo não pode parar no Carnaval, em sábado, domingo e feriado. A planta vai estragar, ele tem que colher. E fica oneroso demais o homem do campo observar essas folgas nessas datas, como existe na área urbana”.
Leia mais aqui: https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2018/07/31/bolsonaro-defende-clt-diferente-para-trabalhador-rural-com-menos-direitos
2. Bolsonaro faz vista grossa para trabalho análogo à escravidão
“Tem gente do Ministério Público, do Judiciário, que entende que o trabalho análogo à escravidão também é escravo. Tem que botar um ponto final nisso. Análogo é uma coisa, escravo é outra”.
Veja a fala na íntegra: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/05/sob-vaias-e-aplausos-bolsonaro-critica-postura-do-ministerio-publico.shtml
3. Bolsonaro não está nem aí para os seus direitos
Para o capitão, as leis trabalhistas no Brasil devem “beirar a informalidade”: “É melhor ter menos direito e emprego do que todos os direitos e desemprego”.
Saiba mais: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/05/21/bolsonaro-quer-leis-trabalhistas-que-beirem-a-informalidade.htm
4. Bolsonaro não sabe como criar empregos
O plano de governo de Bolsonaro propõe a geração de empregos, mas não tem nenhuma diretriz concreta para fazê-lo.
Confira você mesmo: http://carlosbolsonaro.com.br/pdf/plano_degoverno_jair_bolsonaro.pdf
5. Plano de governo quer tirar punição de envolvidos com tráfico de drogas
Bolsonaro aconselha “retirar da Constituição qualquer relativização da propriedade privada, como exemplo nas restrições da EC/81”. A Emenda Constitucional determina a desapropriação de propriedades em que haja culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo, além do confisco de qualquer bem decorrente de tráfico.
Está na página 32: http://carlosbolsonaro.com.br/pdf/plano_degoverno_jair_bolsonaro.pdf
6. Se dependesse de Bolsonaro, doméstica não teria carteira assinada, descanso no final de semana, férias, licença maternidade…
“Eu sou o único a votar contra a PEC das Domésticas, em dois turnos”, diz o próprio candidato. “Muitos perderam empregos com a PEC das Domésticas.”
7. Bolsonaro votou por salários menores e vagas temporárias no lugar de emprego digno
Bolsonaro votou a favor da Reforma Trabalhista, usando o argumento de que geraria empregos e melhores condições. Só não falou sobre a possibilidade de redução de horário de almoço ou sobre a permissão para que mulheres grávidas e lactantes trabalhem em ambientes insalubres.
8. Temer pressiona, e Bolsonaro volta atrás em congelamento de investimentos em educação e saúde
Bastou um encontro com ministros de Temer e militares para Bolsonaro voltar atrás e mudar seu voto. De crítico, à medida que congela os gastos públicos por 20 anos, passou a apoiador, traindo a confiança de seus próprios eleitores.
Lembre o caso: https://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/10/seguidores-de-bolsonaro-se-revoltam-com-voto-do-deputado-na-pec-241.html
9. Vice de Bolsonaro, Mourão, critica 13º salário e férias
Bolsonaro não tem controle sobre o que falam seus homens de confiança. Há poucos dias, seu candidato a vice sinalizou que pretende ir contra direitos históricos, como o 13º salário e as férias. O capitão precisou usar o Twitter para desmentir a polêmica, mas de pouco adiantou – dias depois, Mourão reforçou o que havia dito.
Saiba mais aqui: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/vice-de-bolsonaro-mourao-critica-13o-salario-e-fala-em-reforma-trabalhista-seria.shtml
O candidato Fernando Haddad já garantiu: chega de precarização e salário encolhendo. Vai revogar a Reforma Trabalhista e criar o programa Meu Emprego de Novo. O Brasil de pleno emprego vai voltar! E não vai parar por aí. Com a fórmula criada por Lula, o compromisso de aumento real no salário mínimo, acima da inflação, é uma realidade que você poderá atestar todos os anos.
E, com a experiência dos governos que criaram 20 milhões de empregos, Haddad explica como vai fazer: com a retomada imediata das 2.800 grandes obras paradas em todo o país, com investimentos na Petrobras e no programa Minha Casa Minha Vida, com o reforço nos investimentos no programa Bolsa Família, incluindo aqueles que voltaram à pobreza com o golpe. E tem muito mais, como a criação do programa Dívida Zero e o programa nacional de apoio às atividades da economia social e solidária.
Mas Haddad não vai parar por aí: com a experiência de Lula e do PT, Haddad vai construir um governo para atender às necessidades do povo brasileiro, tendo como preocupação central a geração de empregos e oportunidades para todos.
Com Haddad presidente, o Brasil vai voltar a ser feliz de novo!
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