Bolsonaro odeia pobre: assista!

Enquanto mantém orçamento secreto bilionário, Bolsonaro corta verba de importantes políticas para população de menor renda.

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Desde os tempos em que era deputado federal, Jair Bolsonaro já demonstrava todo o seu preconceito contra a população pobre. “Só tem uma utilidade o pobre desse país: votar. Título de eleitor na mão e diploma de burro no bolso”, disse. Hoje, desesperado pelos votos desses mesmos eleitores que chamou de burros, o presidente tenta disfarçar. Mas todo mundo já conhece a verdade: Bolsonaro odeia pobre.

Para ganhar votos, ele grita que tem dinheiro sobrando para atender todo mundo. Mas a realidade é outra. o presidente tira da boca dos pobres para alimentar encher os bolsos de parlamentares, amigos e comprar apoio político com o orçamento secreto.

1. Bolsonaro odeia pobre: Cortou o auxílio emergencial no meio da pandemia

Em meio à pandemia de Covid-19, quando o povo brasileiro padecia e mais precisava da ajuda do estado, o presidente foi contra a aprovação de um auxílio. Pressionado, cedeu, mas sua bancada quis oferecer meros R$ 200. Com luta do campo progressista do Congresso, foi aprovado o auxílio emergencial de R$ 600, que só durou cinco meses.

Em setembro de 2020 ele reduziu o valor pela metade. Mas a crueldade foi ainda pior. Em janeiro de 2021, quando a vacina ainda não havia chegado ao Brasil por sua incompetência, o presidente desumano suspendeu o pagamento do auxílio, que só voltou a ser pago em abril.

Em novembro deste mesmo ano, ele acaba de vez com o auxílio emergencial e com o Bolsa Família e anuncia o Auxílio Brasil no valor fixo de R$ 400 para 14,5 milhões de pessoas, abandonando todas as outras. Depois, incluiu mais pessoas, mas, pelo menos, 24 milhões que recebiam o auxílio emergencial nunca mais tiveram ajuda.

Em julho deste ano, depois de dois anos de pandemia, fruto do desespero de Jair Bolsonaro para conseguir algum apelo popular, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC do Desespero, ou PEC Kamikaze. O texto aumenta o piso do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, mas só até o fim do ano.

2. Fez o salário mínimo diminuir

O salário mínimo do trabalhador brasileiro não teve nenhum aumento acima da inflação durante todo o governo de Jair Bolsonaro. Exatamente. Bolsonaro é o único presidente, desde o início do Plano Real, a terminar o mandato com o salário mínimo valendo menos.

Com Bolsonaro, o dinheiro do brasileiro vale cada vez menos, pois não cresce na mesma proporção que a inflação. Cada ida ao supermercado, o salário compra menos comida. 

Tesourou verbas para merenda escolar e construção de creches

Inimigo da infância, o presidente que se diz defensor das famílias, apresentou orçamento para 2023 com o corte de 97,5% dos recursos destinados à construção de novas creches.

Ele já havia vetado o repasse aos estados e municípios de  verba para despesas com merenda escolar. Congelados desde 2017, os valores destinados à merenda escolar confirmam o descaso do governo Bolsonaro com os brasileiros que mais precisam. 

Com a tesourada de Jair, escolas liberam as crianças mais cedo para comerem em casa ou oferecem bolacha e suco nas refeições, quando muito, um punhado de arroz com metade de um ovo. É cruel o que Jair faz com as crianças necessitadas desse país. Bolsonaro acabou de vez com a educação infantil.

4. Reduziu drasticamente o orçamento destinado a programas da saúde

E segue a lista de “benesses” do presidente que odeia seu povo: Jair cortou 53% do orçamento de gratuidade do Farmácia Popular para liberar dinheiro para emendas de relator. 

Além do corte no Farmácia Popular, o Saúde Indígena teve o orçamento diminuído em 59%. Educação e Formação em Saúde, de 56% e a formação de profissionais para atenção primária sofreu corte de 51%. 

5. Bolsonaro odeia pobre: sabotou o Minha Casa Minha Vida

A mão suja de Jair Bolsonaro sabotou ainda o maior programa habitacional da história do Brasil. O presidente, que deve explicações sobre os 51 imóveis que sua família comprou em dinheiro vivo, cortou 93% da verba do Casa Verde Amarela em 2023, e não há dinheiro nem para concluir obras paradas.

O presidente Jair Bolsonaro destruiu o MCMV e colocou um programa que deixa de fora os mais pobres. Além disso, no início de 2021, o programa chegou a ficar praticamente sem orçamento, quando Bolsonaro vetou e bloqueou os recursos para a área.

Bolsonaro já deixou claro que no seu governo é assim: tudo para o orçamento secreto e nada para a população. O país não merece mais quatro anos de tanto desrespeito.